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Noite fria em São Paulo. Uma das ruas mais clássicas da cidade. Rua Augusta. Toda uma trupe e mais curiosos e simpatizantes. Pequena parada ...

Agridoce

Noite fria em São Paulo. Uma das ruas mais clássicas da cidade. Rua Augusta. Toda uma trupe e mais curiosos e simpatizantes.
Pequena parada para rever amigos, bar do Bahia E enfim Studio SP.
Finlândia já estava no palco.
Mesclando um bolero, com tango e soul, vi e escutei ali uma musica latina executada e misturada da melhor forma possível. Gostei.
Então o grande momento a grande estréia da noite..por volta da 1 da manhã Pitty e Martin sobem ao palco..é agridoce entrando em cena.
Visivelmente emocionados eles partem para uma narrativa da saga de ambos por esse caminho novo...
B Day inicia a noite que prometia ser fora do eixo literalmente.
Com lençóis postos e sobrepostos uns nos outros brancos e em camadas de diferentes e alternados tamanhos, imagens iam sendo projetadas a bel prazer de seu executor..como texturas para as canções ali proferidas e tocadas.
A cada dedilhar Martin impunha uma identidade diferente da do som de estúdio, mas repleta de energia e delicadeza..o mesmo na tímida e nervosa Pitty..iniciou receosa mas logo percebeu(é apenas mais um palco) o publico entretido e fascinado pela performance de ambos cantava em coro todas as musicas, sussurros e efeitos de maneira única.
Alternando comentários com as canções Pitty e Martin criaram um ambiente quase fraternal,.. Era um encontro de amigos num boteco de rua. Som minimalista em ambiente intimista; essa era a impressão ali.
Comentários do tipo: "é estranho vê-los assim tão parados.." é melhor só na gravação de estúdio mesmo.." ou mesmo "rock nessa porra"..atingiam as bocas de poucos que não sabiam sentir a esmo..nada que “desmerecesse” a magia que ali ocorria.
Víamos uma dupla evoluindo ao aprender junto de seu publico a fazer arte. Uma dupla conquistando desafios sem grilos, sem temer, indo além de seus limites e superando-os hora com sorrisos no rosto (Martin: ‘... é festa de São João! ’... ’ Vou pagar boquete nesse microfone! ’) hora emocionantes ( Pitty: “vou partilhar de uma intimidade nossa com eles Martin... Um dia você me disse, que eu era o vento que soprava debaixo de suas asas e eu lhe disse que você era as asas que me impulsionava para o vento e me fazia voar...) Acre no Doce numa fusão para cozinheiro, degustador e ouvinte nenhum botar defeito...
Ou botar... E é ai que esta a graça do negocio. A imperfeição que se faz presente sabe?
Com uma versão para "Não existe Amor em SP" do Crioulo que subiu ao palco logo apos a homenagem para abraçar os amigos Agridoces; a dupla fofolk mostrou uma versatilidade em timbres, melodias e tempos de musicalidade com um peso melancólico extremo...
Talvez se arriscando a ser exatamente a linha divisora que representa melhor o trabalho do projeto da dupla.
Terminando de forma Épica com O Porto; arrematando num palco minúsculo uma gama de músicos amigos, a Agridoce se despediu de seu publico que visivelmente sentiu musica pelo corpo, pelos poros... Todos saíram satisfeitos, com um gostinho de mais água na boca...
A temperatura continuava fria em São Paulo... Mas ninguém sentia mais frio...
“... Peito em fogo...”


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.