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... São só palavras... Cai de cabeça num ano que me trouxe tudo o que eu nunca desejei. E nisso se aplicam coisas boas e ruins, tristes e ...

... São só palavras...

Cai de cabeça num ano que me trouxe tudo o que eu nunca desejei. E nisso se aplicam coisas boas e ruins, tristes e alegres, pesadas e leves, somas e... coisas perdidas...
Foi um ano marcado por pesadelos, lagrimas, decepções, coisas necessárias e preocupações, de descobertas e transformações, aprendizados e planos.
Neste ano de 2011 vivi mais, me permiti mais, mas também senti mais, de maneiras que não precisava ou ao menos não acho que precisava ter sentido de mais.
Um dia sozinho ao por do sol no Ibirapuera, uma manhã sentado na sarjeta querendo ter forças de deitar na vala, no asfalto, um final de semana tentando entender o porque de tudo, 6 horas imerso numa conversa de uma posição só.
Uma madrugada na Vila Madalena conhecendo novas pessoas, um dia no shopping de reencontros absurdos.
Augustas e Paulistas e suas luzes não fazendo mais sentido algum e um Paraiso transformado em inferno em algumas gotas de chuva, frio e tatuagens caídas por terra.
Veio sensações também, através de musicas, letras, textos, filmes, sustos, andanças na contra-mão e cansaço. Sim exaustão. Um ano que passou se arrastando e deixando sangue pelo caminho...seco sem possibilidades de doação ou beleza vampirica.
Mas houve também coisas belas, muitas delas impublicaveis, houve risos, viagens, realizações e sonhos tomados por uma fomentação tão constante e forte que chegava a assustar.
Houve perdão e justificativas, houve posicionamentos, houve desmistificações e verdades obtidas.
Houve fortalecimentos e amizades readquiridas. Houve visões, houve mudanças, houve partidos, houve suores, bocas, corpos, calores, guizos, gasolinas, gps's, ruas, uma São Paulo inteira e um Rio de Janeiro também, houve duvidas e bares com cadeirantes, baladas e shows alucinantes, houve becos e estúdios, houve Whisky's, vodcas e kamikazes dúbios e roxos vorazes e inexplicáveis,houve noites perdidas e ganhas na frente do computador, houve reconhecimentos e desejos de algo alem e medos dissolvidos em abraços firmes e palavras certas.
Houve saudades... Sim houve demais, mas também houve o "não me faz mais falta ou palpitações".
Houve desabafos, houve aberturas, houve fechamentos, houve aventuras, houve contatos, houve esporros e discussões, houve ouvido para escutar o que precisava e houve voz para dizer o que não aguentava mais segurar e omitir.
Houve prazer... Sim como em nenhum outro ano houve prazer, houve fome, houve gana, houve desejo, houve tantos haveres sem contas ou numerações.
Houve quintas memoráveis, houve Karaokes inesquecíveis, houve puteiros, houve mentiras e ocultações, houve classes A, B e C's; houve confessionários e o aprendizado do "calado e guardado as vezes é melhor".
Houve Você e houve Eu, com e sem um Nós, Houve um Ele, um Eles e Elas, houve um Todos Eles e todos Nós, e houve Um...
Houve textos, palavras ao vento e talhados em pedras para a eternidade, houve presentes, houveram piadas e lagrimas de sorrisos sem nenhum querer fim...
Enfim, houve tanto...
Mas no geral foi um ano confuso e claro ao mesmo tempo, um ano que não me fez bem, não me fez valia, não foi facil, não foi suportavel... Dizem que ELE só nos dá o peso ao qual podemos suportar... Talvez ELE tenha errado um pouco na "mão"... Mas...
Contudo, esse ano, tal qual a musica ao qual a musica denota, me ensinou que a vida é como um balão...
E como tal, necessita de pessoas que a preencham para transforma-la e torna-la o que deve ser. E se a minha vida também é um balão, eu desejo que em 2012 me soltem na encosta e me deixem pairar ao infinito. E que quando seja a hora de estourar ou murchar, que seja de forma plena, por quem voou sem medo da volta ou do desconhecido.
Afinal, como dito por um dos meus balões e ventos: "a vida só é um balão quando há ar para preenche-lo, caso contrario a vida se torna um peso preso ao chão".
Por isso eu só quero planar e me deixar ser preenchido e preencher de amizade, amor, prazer? Tanto faz, mas preencher tudo o que 2012 venha a me oferecer, e que se for para acabar, encerrar o que for, que esse ano que esta por vir tenha a consciência de que eu estou planando... E por culpa de 2011, eu não pretendo descer tão cedo.
Não é agradecimento, mas 2011 meu nego! Vá em paz... Queime se renove e purifique e descanse da batalha e batidas vividas. E 2012... Não sei ainda qual a sua face, mas estou de frente pra ti, de queixo erguido, pronto para recebe-lo como a um amigo, ou pronto para aceitar qualquer que seja o seu desafio.


Aos meus ares de 2011, meus balões, aos ventos sob minhas asas que não quero e  não vou deixar sumir de vista nesse amplo céu que nos comporta, que de uma maneira ou de outra, por um motivo ou por outro se fizeram presentes em mim:



E a todos vocês que estão lendo aqui, aos novos seguidores e leitores, aos novos colegas e conhecidos, aos familiares que estão se interessando e enxergando, aos amigos sim, virtuais e/ou presenciais, aos queridos que 2012 terá que me trazer, e como ali nos avatares sem rosto, aos que fizeram parte do meu 2011 mas não fazem mais(quem sabe...) e aos que ainda virão e já estão, mas que eu ainda não consegui encontrar...
Obrigado!

PS: Não, não são só palavras...

Entre seus dedos, seus fios de cabelo, seu cheiro, seu perfume, e seu olhar vagamente vesgo ao encarar os meus... Sua sobrancelha grossa esq...

Entre seus dedos, seus fios de cabelo, seu cheiro, seu perfume, e seu olhar vagamente vesgo ao encarar os meus...
Sua sobrancelha grossa esquivada pra cima, como quem tenta decifrar sorrisos... Seu riso; de alegria extrema, mas forçadamente falso, sempre que avista um flash.
Seus passos, seu passo a passo, suas pernas de grossas e fortes coxas, ancas, e panturrilhas cansadas de perseguir e esperar.
Sua fome de mundo, numa dieta que diz você que só eu sei preparar.
Suas mãos, entre aqueles dedos, finos, tortos, quentes e ásperos de quem já lutou e quer batalhar ainda mais.
Seu peito de aço, empunhado à frente feito galo no ringue pronto para me defender a mínima chuva que o céu tentar me atingir.
Seu gosto bizarro, amargo e alegre nos ouvidos; e saboroso, inebriante, fugaz entre os lábios e a língua viva, na saliva onde quero sempre me embebedar...
O calor bruto do corpo, os ossos em riste a carne macia e firme... Num sistema imunológico tão falho quanto à gripe da garoa do fim de tarde.
Seus medos insanos por certos bichos, e sua cara de criança em pensamentos e sexo de homem tarado louco...
Sua amizade, seu peso e altura, seu braço que me levanta feito folha arremessada de papel rasgado no ultimo dia do ano.
Seus cabelos pretos, finos morenos que entre minhas narinas me fazem escrever sonhos e poesias...
Seu nome escafandro, mirabolante dinâmico, misterioso feito o seu passado ainda latente que lhe distancia em momentos de natal, ano novo e páscoa.
Entre meus medos, sua coragem e possibilidade de se fazer novidade permanente na NOSSA vontade de estar entre um Nós!
Estou pronto...

Hoje abri o presente que você nunca me presenteou. Aquele de aniversario, que você comprou, embalou e ate escreveu-me uma carta (sim você es...

Hoje abri o presente que você nunca me presenteou. Aquele de aniversario, que você comprou, embalou e ate escreveu-me uma carta (sim você escreveu uma carta), mas que nunca chegou a me entregar.
Hoje o abri... Em meus sonhos e mais tarde sobre a mesa de madeira da cozinha, de madrugada, depois de comprá-lo com meu dinheiro, embalá-lo com minhas mãos e minha fita adesiva de mim pra mim mesmo, para depois abri-lo como se entregue por um ser que há anos faleceu sem ao menos dar seu ultimo suspiro.
Entediante como sabia que seria, sem emoção, sem choro, sem significado, mas precisava disso para encerrar o que já teve fim.
Me pego pensando em cada fase que vivi naquele inferno, cada morro que subi sozinho, cada frase que dediquei a você, quantas horas que perdi tentando projetá-lo e inseri-lo onde jamais coube. Onde nunca pertencera ou ficaria.
E chego à conclusão que fui tolo ao pensar durante tanto tempo que você era perfeito a mim, que você era um ser sem ressalvas e que aquele sentimento era imaculado e perfeito... Nunca foi... Nunca é...
Todo amor é bandido, sujo, falso e enganador, mesmo aqueles da Cinderela e das bodas de diamantes...
Não entenda mal meu caro. O amor é aquele paraíso, é aquela consolação... Momentos bons e felizes, tristes e pesados... É uma projeção da vida, invisível, impalpável... Sim claro...
Mas todo amor por natureza é depravado e como tal não pode ser puro. E o nosso; o meu; era uma puta, meretriz que não precisava da grana e do “ganha-pão” só precisava do membro em si, em ação.
Não, não era só desejo que eu sentia era amor, talvez ainda ate seja... O que quero dizer é que nunca foi puro, nunca foi idealista como – eu - durante tempos imaginei.
Queria a fantasia dos contos de fada, esquecendo que sou humano, e que toda fada se desfaz ao fim do dia ou quando o rolo do desenho termina.
Tudo que vivi, senti e chorei todos os poemas e textos que lhe dediquei todos os contos e romances em que lhe desenhei, todas as feridas a que lhe sangrei e todas as mortes que chorei, hoje vejo como fase. Fase que precisei viver para... Sabe se lá para que... Mas que passei e sobrevivi...
Não odeio nada do que se passou. Cada lembrança, cada pedaço de cicatriz e cada nó no estomago a cada play daquela musica, daquele chocolate, daquela praça/parque, de cada show daquela banda, a cada citação daquela frase, daquela data eu vejo como algo belo, digno de orgulho.
Tal qual Romeu e Julieta, meu amor por você foi trágico, mas belo. Não podemos negar que foi uma grande historia, mesmo sendo contada parece incrível; uma ficção por si só, em cada silaba falada ou escrita.
Sei que só nós saberemos o que ocorreu (será?).
Nunca vou esquecer e temo que você também não... Sei que ainda virá e lerá, sei que irei procurar, sei que esporadicamente tentaremos voltar... Mas foi.
Vai, sempre vai... Mas continuará sendo uma bela historia, uma grande historia.
Dizem que um homem se faz imortal depois de ter um filho, plantar uma arvore e escrever um livro... Pois eu penso que criei uma vida em você tal qual você criou uma em mim, e que cada parágrafo da nossa historia são series de livros, impressos em cada pagina em folha da vida.
Se isso não é plantar, criar e viver, não creio que existam imortais afinal...
Só sei que eis inesquecível... Tal qual o Velho Batuta Pirado do presente que ficou no passado...
É... Lhe dediquei capítulos... E finalmente hoje, posso dizer que os encerro com um glorioso, cansado, sofrido, mas aliviado FIM.

Dedos no teclado a espera Fechando os olhos sem imaginar nada alem de Papeis cartas e balas Em sono profundo, acordo e desperto Tudo esta lá...

Dedos no teclado a espera
Fechando os olhos sem imaginar nada alem de
Papeis cartas e balas
Em sono profundo, acordo e desperto
Tudo esta lá, tudo continua aqui
A espera...  A espera

Veja o que não pode ser enxergado
Escute o que não pode ser ouvido
Sinta o que não pode ser sorrido
Perceba o que não pode ser amado
e continue na espera
Dedos no teclado, mãos sujas de tinta
Perfume de chocolate forte no ar
À luz forte do computador
Fraqueja, grita forte - Eis a minha dor
A confusão é prova
Mais uma lição
Oh não!

Na frente esta a chuva que não quer molhar
A dama e o vagabundo sem poder se olhar
Queria apenas deixar de esperar
Espera... Espera...
Na rua mais um clique de quem não quer mais
Conectado ao mundo, mas sem nenhuma paz
Sozinho no meio de uma multidão
A espera... Espera...

Liga o radio sem poder ouvir
Liga a televisão ser poder curtir
Vai ao cinema e não tem ninguém lá
Já não posso imaginar
Com o mundo diferente a loucura impera
As horas vagam tenras sem olhar a quem

As rugas crescem sem poder parar
(e a vida não me espera)

A estação fechou o trem já partiu
Nenhum ensinamento, erros ou promessas

Passo a vida no eterno retorno da espera
(a sua espera, a sua espera)

Insatisfação crônica... Patologia vivida e eternamente adquirida. E hoje finalmente aceita. Sempre me perguntei o que há de errado comigo. M...

Insatisfação crônica... Patologia vivida e eternamente adquirida. E hoje finalmente aceita.
Sempre me perguntei o que há de errado comigo. Minha vida inteira foi acompanhada por esse questionamento, de dentro e dos olhos de fora também. Sempre me senti excluído da maioria justamente por isso. E fui encontrar abrigo nos diferentes, iguais a mim por assim dizer.
Às vezes acho que o diferente são os outros e eu que sou o normal.
Desde a mais tenra idade, porem essa sensação de não pertencer tem me causado experiências assustadoras e nada prazerosas. Me fez criar um modo de vida particular onde somente antenas perspicazes e sutis; sensíveis; conseguem penetrar e traduzir em freqüências  entendíveis.
As artes me ganharam e conquistaram de imediato justamente por isso. A arte seja quais forem, tem essa característica o de não pertencer aos ditos normalidades do restante da vida e por isso mesmo são tão..reais, são tão à mim.
O cinema e a musica ganham destaque especial aqui dentro. São capazes de me destruir ou mesmo me reconstruir num passe de mágica, de plano, de elipse ou de compasso.
Com exceção de Woody Allen.
Suas obras sempre me intrigaram, mas nunca entendi o porquê apesar desse interesse sem explicação nunca consegui senti-lo, ouvi-lo, degustá-lo. Algo sempre me repudiava, me cansava, me causava desconforto e hoje entendi o por que.
Assistindo em seqüência “Meia Noite em Paris” e “Vicky Cristina Barcelona” entendi o que há no Allen que me machuca ao me encantar.
Sua visão de mundo é tão peculiar quanto um grão de areia no asfalto.
É sutil, é quase imperceptível, desnecessário a vista breve, mas complexo...
O modo como seus filmes refletem a busca humana é algo que me coloca diante de um espelho fílmico repleto de sombras dispares com meu formato de rosto e corpo, com minhas características de olhos, de mãos, de boca, com meus traços e texturas de pele e sabor.
Não suportar classificações, eterna busca sem nunca encontrar um final definitivo, momentos e diálogos abertos, possibilidades e escolhas... Insatisfação crônica em estado terminal.
E isso machuca, fere e causa desconforto. Saber e ver que alguém consegue transpor barreiras distintas como o estado permanente de sempre estar perdido no mesmo lugar ou se encontrando sem perceber.
Minhas relações não só amorosas, mas afetivas e profissionais mesmo estudantis são um grande roteiro ‘Woodyano’... Em toda a sua delicadeza e destruição.
E não sei ate que ponto devo aceitar e lidar com isso e procurar minha própria Scarlett perfeita

“... (...) Te dou prazer... Eis meu orifício esperando pelos seus segundos de vitoria e soberania. Aqueles minutos em que você deixa de se s...

“... (...) Te dou prazer... Eis meu orifício esperando pelos seus segundos de vitoria e soberania. Aqueles minutos em que você deixa de se sentir só e parte numa sensação alucinante de rei do mundo.”

O que é a perdição?
Altos e baixos, cárceres privados e labirintos sem saída e sem entradas? Uma estrada longa inexistente ao qual a bussola não tem significado e explicação?
O que é a perdição?
Taco fogo na mangueira só para ver água queimar. Desiludo e iludo me sentindo superior só para poder desfrutar do meu próprio prazer - o meu gozar.
Não é macho ou feminino é moral e orgulho platônico. Nas telas e nas redes leio letras sem nenhum esmero... A web cam é a passagem de um sacrifício em busca do rito do sexo.
Porque relacionar prazer à perdição?
Perder-se em meio a lorotas e crônicas cotidianas de alguém que só quer escrever e sobreviver enganando.
Enganando por fingir saber e ajudar; por pensar saber escrever... Como se a escrita tivesse manual de instruções...
“B” mais “A” é “BA”... Mas como definir genialidade e arte em frases como: ‘Ser ou não ser eis a questão’?
E continuo buscando a tal da perdição...
Talvez se a encontrasse já não seria mais perdida...
Mas sou perdido, não me acho não me encontro... Mas será que realmente procuro?
O simples é tão mais complexo e genial... O deixar levar e seguir é muito mais que apenas planejar e decidir. As incertezas possuem certezas que a ‘desrazão’ desconhece por ter extrema razão e coerência.
E encontrar a perdição dentre de si e não da própria palavra, rua e cama é tão mais especial e crível que simplesmente passar horas esfolando membros entre suores e dedilhares em textos pseudo-bucólicos ultra romancistas e juvenis a ponto de morte, querendo que a vida se extingua... Achando em sua total ironia burra que essa seria a solução de problemas que sua própria mente e existência tratou de criar.
Foi-se o tempo dos geniais... Dos malditos... Hoje só podemos nos contentar com aprendizes “discordiais” e encantados...
E destes; sou o primeiro da lista...

“PRESENTE”!

E segue a vida sem arestas ou frestas... Sem submarinos sem autos e baixos, só meios e inteiros. Mais uma boca sem titulo, mais um olhar e a...

E segue a vida sem arestas ou frestas... Sem submarinos sem autos e baixos, só meios e inteiros.
Mais uma boca sem titulo, mais um olhar e a sensação de bem estar de “eu também posso”.
Experimentando e tecendo alguns eu’s novos para extirpar ou adormecer tantos outros que um passado latente sim, mas já passado impregnou em mim a vontade de não ter mais vontade...
Frases dispares de filmes e musicas a cada dia fomentam mais a certeza: já não tenho mais você em mim...
Medos, ganas, desejos e resguardos. Entender não é compreender e segue...
Deixar o novo ou mesmo o velho entrar sem residir... Segue...
Se permitir em somar e não apenas diminuir ou permanecer... Segue...
Resgatando aquilo que não considerei salvar e recriando anseios e planos... Sendo eu mesmo, feliz sem ser pra outrem..caminhando com meus pés, minhas solas..meu peso e meu caminho sem olhar pra trás..com exceção de sonhos e lembranças e lagrimas que hoje queimam para apenas lavar os olhos de toda a poluição da mente da vida do coração e de uma historia que não tem fim.. Que se renova a cada fase... a cada temporada..
Acordando com erros sem nunca de fato aprender...
Querendo dançar mais. Querendo se descobrir mais, se achar e se perder de tempos em tempos..
Copo vai prato vem, gozo ante gozo e mais... Pensa e elabora e cria.. Discute entra no clima e joga..
Vira jogador e empresário, empreendedor e aprendiz e segue...
Cantar... Modelar, fotografar e gravar, escrever mais,,, achar o "lugar ao sol". Parado só no ponto de ônibus mas com os pés em ritmo frenético.
Talvez mudar a aparência das mãos..adornos e retornos e chamar finalmente alguém de UM em sim's, não's e também te a...
E tudo remonta a: "nada é por acaso.." Religião, destino, escolha ou... algo sem nome  ou expressão.. Mas nada é nada... Tudo e sempre tudo mesmo que seja o próprio nada..
E de filosofias em idéias e ideais... Em boas intenções e tempestades particulares... Me banho e agradeço por mais do que nunca em meses estar vivo e saber como viver.
Em poder escolher e não ser o marasmo do que colher.
Em ser eu, em tudo que isso significa ou não.
Sabendo que o tempo corre...Mas que depende de mim e de mais ninguém vê-lo passar ou correr ao lado dele.. como um vil e inseparável companheiro de lutas, de idas e vindas em cada estação molhada..quem sabe de uma avenida qualquer...mesmo que seja a Paulista.
É.. EU VOLTEI!

*Titulo referente a musica contida no link>> Hateen - Eu Voltei

    Tem momentos em que imaginamos o caos. Dentro de cada casca há um labirinto de caminhos e monstros... Uma inquietude palpável por veze...


   Tem momentos em que imaginamos o caos. Dentro de cada casca há um labirinto de caminhos e monstros... Uma inquietude palpável por vezes de um imaginário cruel e com teias de aranhas evidentes.
Seguimos escolhas que por vezes não parecem condizer com a realidade por mais que ela seja calcada pelo realismo exorbitante que atinge muitas vezes nossas casas, ruas, vidas...
Somos impelidos a caminhar sem importar como, descalços, na brasa ou no gelo, o frio, com os pés cansados e quebrados, com as colunas torcidas, o cérebro amassado, o suor a vista...
O limite sempre tem de ser passado, sejamos atletas ou não.
É uma catarse desumana nos limites da razão e das portas do inferno.
A ponto de querermos do fundo da alma que o mundo exploda, se encerre. A ponto de mensagens de amor e a mesma quantidade das de ódio; serem cada vez mais evidentes e o pedido de paz ser cada vez mais urgente.
São pessoas demais, coisas demais... No alto dos 22 anos de idade já se sentir velho, com as mesmas aspirações as mesmas preocupações e os mesmos pesos dos pais e avos, dos tios... Recordando a infância tão querida e temendo cada ano que passa... Por recear mais tarefas, mais pensamentos, mais problemas, mais dividas, mais lagrimas, mais dores, mais pesadelos... Menos horas, menos dias, mais vidas em relação a sua, mais perdas e menos paciência...
O sono é programado, não há mais sonhos belos..tudo é inquietante e urgente. Deita-se na cama e desliga feito motor fundido de um carro que viajou milhas sem combustível ou freio.
É querer gritar sem ter voz, é querer ficar surdo no meio de tanto barulho... É querer estar sozinho para conseguir se ouvir entre tantos.
É querer encerrar e pedir misericórdia. É querer enxergar mesmo nas sombras algo seja o que for..só algo para confortar e nos fazer esperar as fraldas novamente...
É querer ter certezas onde nunca mais se viu... É querer se sentir vivo... Justificável...
É querer se querer onde nada parece querer mais...

Alguém me explica esse medo inexplicável que eu tenho de vc? Alguém me diz pq o sangue insiste em ruborizar, ferver e circular descontrolado...

Alguém me explica esse medo inexplicável que eu tenho de vc? Alguém me diz pq o sangue insiste em ruborizar, ferver e circular descontrolado pela face sem eu permitir?
Me diz porque toda dor é física? Mesmo que seja interna, é lagrima, é garganta presa, machucada... É sempre físico...
Me diz... Alguém me diga o que faço para permanecer longe do que a tempos nomeie minha matriz?
Me diz, o que faço para parar de correr... Para deixar de sempre partir e começar a chegar?
Como faço para lembrar e não mais só querer esquecer?
Como deixar livros pra trás e enviar canções para frente?
Como apagar o histórico do MSN?
Como rasgar cartas e queimar canetas?
Como voltar a sentir prazer num sonho e na valsa? Como clarear o que se tornou escuro com a própria luz e não a do outro?
Como conseguir sorrir sem cores dispares e não mais lamentar o que não lhe pertence mais?
Como resgatar os desejos? Os anseios de antes, projetá-los no hoje e firmá-los no amanhã e alem?
Como me permitir apenas um agora, sem demora, sem espera...
Como dizer sim e não ter receio do não, do talvez... Do “e se..”?
Como deixar de reparar, querer estar...?
Como arrancar fibras do peito que nunca estiveram, mas que parecem amansar e abater algo que a tempos já não é mais seu...e também não foi TEU!?
Como deixar o copo rolar pra baixo da mesa ainda cheio... Como mandar o DJ abaixar o som? Como abrir os olhos para o que nunca se permitiu enxergar por saber ser cego...
E como deixar de tremer toda vez que abre a porta deixando o vento me levar...?

O gosto de sangue ainda tempera a boca... Sal e pimenta no sangue e um bate-fora que não dá mais pra controlar. Efêmero enquanto dura a real...

O gosto de sangue ainda tempera a boca... Sal e pimenta no sangue e um bate-fora que não dá mais pra controlar.
Efêmero enquanto dura a realidade de minutos. Corro na contramão, da avenida principal.
É fim do ano e tudo esta calcado no imprevisível. Tudo denotou coragem onde não há.
Risadas maléficas assombram monstros e espíritos, rente a pele que não querem descanso ou redenção..querem caos e maldições ate o final.
A fantasia se mescla e se mistura com o ódio do que não tem motivos para ser. A luxuria abre espaço por entre as pernas... E é bom.
A culpa não existe mais e o papel de vitima já não se aplica.
“Quão fortes somos ate percebemos que a maior fraqueza permanece dentro e não fora? Ate que ponto o 'fora' pode fazer sangrar 'dentro'?”
Amaras ao próximo como ama a si mesmo... Será carinha?
A nave espacial se aproxima e nada mais me importa...
Continuo fazendo meus jogos por terra, caindo e deitando, levantando e me enterrando..em terra de zumbi a carniça é o perfume da moda...a moda é abater e cansar, julgar e correr, é afrontar e sofrer para se sentir vivo..só para querer morrer...
A arte a cada segundo se transforma em religião; a pintura, a partitura, o som e o filme viram bíblias digitais com mandamentos desiguais e fieis que se espalham e propagam "A Palavra", a condição; em compartilhamentos e links.
É catarse falecida. É vontade morta. É eterno, um repetido deja vu.
Querendo se espelhar em um mundo lúdico para contrapor e substituir esse mundo tão comum e anormal...
Bruxos, vampiros, lobos e zumbis... Fadas e anjos, demônios e deuses..espiões...tudo serve só para fomentar e alimentar a fome de ser e estar...labirinto do fauno..se perder para se encontrar..
E no sol que é mais quente... E no frio que é mais gélido... E no vento que é mais forte... E na estática que é mais parada... Conhecer para aprender a se preparar pelo que esta por vir... Um alvorecer que já não se sabe se poderemos novamente ver...
E sede de mais um copo...mais álcool,mais fumo, mais risadas, mais loucuras, mais maldades, mais desavenças, mais sensibilidades, mais rua... para escapar...se esconder, se camuflar; no aqui e agora. A realidade já não é mais como antigamente..é correria e relógio que ensurdece, são noticias que que chicoteiam... é muito em algo que é já tão pouco..quase nada...
beleza há....
Tudo é drama, tudo é analise... Tudo é aceitação, tudo é tudo em tudo cada vez mais...
Mas o sangue ainda é quente... Não se depende das faíscas... como os crocodilos...
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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.