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Me olho no espelho e o que surge refletido são sombras Sombras de um guardião sem trancas para guardar ou proteger O que vejo são e...



Me olho no espelho e o que surge refletido são sombras
Sombras de um guardião sem trancas para guardar ou proteger
O que vejo são ecos sem repetição
Só de idas, buscando ouvidos forjados
De desejos, lutas e prazer...


Me vejo a encarar tudo - as paredes, às costas e a mim mesmo
Ora em sorrisos, ora em desespero
Me olho nos olhos e vejo Deus
Me olho nos olhos e vejo o Demônio
Me olho nos olhos e por instantes pisco você
Você que me consome e tenta me fazer encerrar
Você que me encontra e quer escapar
Você que me chama, me erra e acerta
Você que sonha comigo e me faz pesadelo
Você que me faz de duvidas
Enquanto a mim só se faz certezas


Me olho no espelho.... E sobre o vidro
O único reflexo que me falta: A Sua Falta
A falta de você
Você que me completa
Você que me enxerga e me reflete
Você que ainda não esta em mim...



É respirar seu ar... Tantas voltas, tantos passos. Constantemente me coloco a pensar em quanto tempo gastei refletindo e justame...




É respirar seu ar...

Tantas voltas, tantos passos. Constantemente me coloco a pensar em quanto tempo gastei refletindo e justamente pensando.
São minhas certezas que se tornam erros e duvidas em um milésimo de segundo, de uma musica, de um trecho de algum livro e no momento seguinte torna-se plano, sonho e desejo real novamente.
São bolinhas de sabão de vendedores nas ruas que trazem a tona lembranças, são sensações de sonhos proibidos e cheiros... Detalhes de uma noite, de uma cama, de uma grama, de um banco de praça, de ratos, funk’s e cartas escritas e recebidas, de emails lidos com lagrimas e hoje relidos com sorrisos vãos e sem sentido.
Ainda hoje depois de meses, anos e vidas inteiras que construi, e que nos permitimos viver, ainda penso em episódios na nossa novela.
Comecei nova fase, em que núcleos se misturam, um carrega o outro, me distanciando de tudo aquilo que me remete a uma vida mumificada e me entregando a novas possibilidades com gestos velhos onde tudo parece se repetir de novo.
Mas claro que não de novo de fato, de velho, mas com novas faces e roteiros carregados de passagens antigas.

Sou o mesmo garoto que se tornou homem tarde demais, que tem a face de criança com tantos problemas adolescentes que se perde em meio os punhos e corpo, dormindo feito feto e a velhice de cansar apenas por pensar no que há, no que vai vir.
Sou o mesmo garoto-homem que tem medo de baratas voadoras pela inconstância de seus movimentos, que morre de incompatibilidade orgânica de lesmas sem sentido e que possui intensidades internas desprovidas das externas.
Sou o mesmo que anda e observa cada passo, o calçado, a textura do chão e o trajeto inteiro antes de se permitir correr.
Sou o mesmo garoto-homem que escreve com a alma sempre que ela resolve dançar ritmos proibidos e que só se sente seguro dentro do próprio casulo.
O mesmo garoto que filtra e escolhe o que ler ouvir e decidir, mesmo que absorva tudo e na maioria das vezes acumule tanto, que quando transborda o barulho é mínimo mas totalmente destruidor.
Sou o menino-garoto que vê na noite possibilidades infinitas, que sente-se o vilão do mundo e o protagonista de uma bíblia sem orações ou redenções em vela e fogo.
O mesmo homem-ancião que tem medo de se declarar, medo de se entregar, medos e tantas facetas de coragem inversas que nem mesmo o melhor analista conseguiria decifrar.
Sou o ciúme e a raiva, a passividade e o guerreiro em horas tão vagas que em 60 segundos posso ser o diabo e o peregrino, o salvador e o seu assassino.
Sou o que indiretamente sempre é tão reto, bastando àqueles a quem entrego a régua saber medir e decifrar entre cada silaba falada e cada frase digitada ou escrita...
Há muito tempo amei quem não me amou, não da forma que eu precisava... E feito “Zerar e Recomeçar” de um nexo zero, nos afastamos com choro e todos os pregos da cruz....
Trios e quádruplos... Um amando, aquele que amava outro de um passado...
E hoje talvez eu esteja amando de novo...
Amor? Paixão? Há diferença aqui? Talvez...
Mas a escolha e a posição parece ser a mesma... Com uma única exceção:
Ainda não tirei a armadura, o casco do caranguejo como antes... Mesmo que os sonhos, os planos, o salivar e os arrepios nas madrugadas e no silencio das noites não dormidas e aflitas sejam as mesmas...

Continuo sem saber como falar o que sei magnificamente digitar... Continuo preferindo escrever cartas sinceras do que soltar sons de uma garganta que muitas vezes falha...
O ano começou cheio de vontades e anseios e mais uma vez tudo parece disparar de uma vez só em caos e apocalipses iminentes...
Continuo na mesma calmaria... Mas a tempestade parece que ta chegando e eu ainda não sei se devo me esconder e esperar ela passar, se devo ficar, abrir um guarda chuva e chorar, se devo correr e procurar um outro lugar, tentando adiar sua chegada, ou se devo me virar e correr de encontro a ela... Pronto para me encharcar e enfrenta-la seja La o que ela for e com que força ela resolva me atingir...
Mais uma vez, mais perguntas do que respostas... Onde só confirmo a cada post:
Nasci para sentir; seja bom ou ruim, fácil ou difícil, lamentável ou memorável, triste ou alegre... Eu nasci definitivamente pra sentir...

E ainda sinto...

A vida resolveu se resumir em consumo... Feito folhas de um caderno antigo, ela tem me absorvido e usado de todas as maneiras possíveis....


A vida resolveu se resumir em consumo...
Feito folhas de um caderno antigo, ela tem me absorvido e usado de todas as maneiras possíveis.
São sorrisos e bocas tortas de puro charme,
São chatices irritantes que só me fazem querer mais e esperar...
São medos bobos e ciúmes passageiros que arrancam risadas
São conversas adultas de problemas, mas ao mesmo tempo de extremas somas e necessárias.
São filmes vistos de forma mais leve, são questionamentos amplos.
São visões de mundo que pareciam cerrados sem chave, com cimento e cola.
Quando dou por mim, percebo que tudo ao meu redor esta me consumindo, são as horas, os pensamentos, os planos, os momentos... Em que cada hora vira dias, em que o lar se faz presente em carne e osso e sensação e não mais em 4 paredes...
Em que o álcool já não sustenta mais, e deu lugar a comidas, conversas, viagens, passeios e danças...
São aprendizados que consomem minha atenção
São passos que consomem a antiga dor do passado que já não existe mais nesse presente e nem mesmo consegue se fazer ouvir ali no que o futuro promete
São cartas queimadas e fotos apagadas... Para novas ocuparem seu lugar
São sonhos e pesadelos estacionados e uma percepção a mais do que é ser, estar e alcançar.. do que é querer e poder, querer e fazer, esperar e buscar...
São textos jamais apagados e musicas ouvida repetidamente só para lembrar que não há nada mais alem de paz.. Aquela do barco parado no meio do oceano afundando nos ensinando a nadar e a ver as belezas do fundo do mar...
Sim ando pensando mais... Sim ando cauteloso de mais...
E sim, ando adulto demais...
Aprendi a lidar com as responsabilidades de forma leve.. Sem novela mexicana, mesmo não querendo perder nenhum capitulo da “catadora de lixo”...
O sorriso e a leveza me levam e se tornam o melhor peso, que decidi carregar...
Hoje sou, eu por eu, eu por todos, mas sempre lembrando que é o EU que vem antes na equação...
Sou um homem de fases e isso sempre soube e sempre aceitei... Talvez seja mais uma delas...
Mas como todas as outras que já vieram e foram embora, esta com certeza ficara aqui... Por bastante tempo.. Porque  eu quero.. E esta sendo assim...
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.