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Quantas vezes minhas mãos cobriram meu rosto suado? Queria entender apenas por uma vez meu mundo dúbio, minhas mensagens tortas, meus sent...

Quantas vezes minhas mãos cobriram meu rosto suado?

Queria entender apenas por uma vez meu mundo dúbio, minhas mensagens tortas, meus sentimentos do avesso.
Não compreender totalmente, mas ao menos entender apenas por um minutos, ter a sensação plena de que o caminho que escolhi é o correto e não apenas uma opção a mais em tantas outras.
Entendo mais do que nunca, o porque as pessoas se entregam a figura de um Ser na cruz e de um Pai que a tudo vê, e tudo sabe.
Pensar no passo a passo a diante como um caminho determinado a tempos é reconfortante. queria sentir isso. Já tenho meu desenho de cruz no caderno a meses vazio. Só o desenho...
Não consigo escrever sobre mim. Mesmo que aqui dentro haja um montante de danças loucas querendo escapar por entre a garganta e os olhos.

Ha meses não choro de dor ou tristeza, mas me pego vertendo lagrimas a esmo sem sentido, enquanto faço o arroz ou preparo o café.
É como se meu corpo que não descansa, estivesse transbordando aquilo tudo que inconscientemente escolhi guardar e não mais compartilhar.

Tudo o que me fez mudar, tudo o que me fez endurecer o que me fez não mais sorrir como antes de forma despreparada ou sem me precaver. Dentro ha um tanto de um tudo que não quero olhar, não quero saber e consequentemente não quero sentir.
Ha sangue que precisa ser derramado, ha lagrimas que precisam escorrer, ha gritos que precisam ressoar e ha desabafos que precisam ser dialogados, vomitados. mas não quero. Não posso. ainda não posso.
porque não saberia lidar com tudo isso. aqui parados, em silencio eles pesam cada vez mais, desgastam, adoecem e crescem feito tumor. Se espalham como vírus mas amortecem a dor como morfina.
E é isso que quero, não sentir.
Nem banho de chuva me faz despertar desse coma auto-induzido.

Alguma coisa me despertara, eu sei. E quando ocorrer talvez eu acabe aprendendo a dançar balé e a atacar com um pedaço de espelho quebrado. Mas o caso é que por enquanto meus dias tem sido de sono sem conseguir dormir, de corridas em círculos mas ao menos são corridas, de momentos ofegantes  e vergonhosos não pelos atos, ou pelo ato em si, mas pela motivação nula sem sentido, mas ao menos é algo a se fazer.

To exausto.
A cada dia vendo um final que em nada se parece com aquele que vi quando saí pelos portões verdes do ensino médio a anos atrás.
Ali o mundo se abrira, hoje vejo ele se fechar em pequenas frestas.
Talvez o fim que vejo seja apenas um recomeço, mais um nesse looping sem fim. Quem sabe.(?)

Só sei que entre meus dias de cão, o latido parece um miado e entre eles ao menos um par de olhos castanhos escuro de um "complexado" de fios pretos são o motivo de um riso inexplicável que me dão a sensação de que ainda sou capaz de "estar dançando com você.. mesmo no fim do mundo"- mesmo, em cada sms recebida...-.


Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.