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"Ah, desgraça inerente à raça!          o grito torturante da morte               e o golpe que atinge a veia,          o sangramento i...

"Ah, desgraça inerente à raça!
         o grito torturante da morte
              e o golpe que atinge a veia,
         o sangramento inestancável, a dor,
    a maldição insuportável.

Mas há uma cura dentro
        e não fora de casa, não
            vinda de outros mas deles próprios
        por sua disputa sangrenta. Apelamos a vós,
  deuses da sombria terra.

Ouvi bem-aventurados poderes soterrâneos - 
         atendei o nosso apelo, socorrei-nos
   Favorecei os filhos, dai-lhes a vitória."*

 

"A Morte é apenas uma travessia do mundo, tal como os amigos que atravessam o mar e permanecem vivos uns nos outros. Porque sentem necessidade de estar presentes, para amar e viver o que é onipresente. Nesse espelho divino vêem-se face a face; e sua conversa é livre e pura. Este é o consolo dos amigos e embora se diga que morrem, sua amizade e convívio estão, no melhor sentido, sempre, sempre presentes, porque são imortais."*
(...)
"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." 
                              "Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte."**
(...)

"Que eu abandono meu lugar
Rasgando as veias,
Derramando meu amor
Pelas areias.
Anuncia um lindo Sol Radiante:
A última alvorada em teu semblante,
E na perfeição de um céu sem sombras
A gente vai se encontrar.
E das tripas, coração… mais uma tarde
Pra levar o meu amor pra eternidade.
Meu amigo, por favor me aguarde,
que a gente vai se (re) encontrar."***
(...)
"E mesmo quando eu não mais estiver,
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei e o que eu senti
Agora, Só agora
Talvez você perceba:
                             Que eu nunca vou deixa-lo ir..."****

Onde o mar se apresenta calmo, 
na verdade é onde se esconde a maior tempestade.
Entenda, não é uma fuga - disse ele - é uma retirada.
Não é uma partida - entre lagrimas ele suspirou 
- é apenas um despedida.



*Epígrafe do livro Harry Potter e as Relíquias da Morte( na ordem, um poema de Ésquilo, ''As coéforas''// e um trecho de William Penn, ''More Fruits of Solitude'')
** Frases bíblicas presentes no ''Harry Potter e as Relíquias da Morte'', da autora J.K. Rowling.
*** trecho de ''Das Tripas, Coração'' composta por Lobão (mesmo ele sendo um cochinha sem noção, a musica não tem culpa disso).
**** trecho de ''Só Agora'' composta por Pitty.

"Sou semente que cai na terra, Brota, Floresce, E vai embora" -     Heloisa Vazquez Parte desse escrito aci...


"Sou semente que cai na terra,
Brota,
Floresce,
E vai embora" -  





Parte desse escrito acima, de uma querida amiga, me fez refletir sobre ser e permanecer.
Porque cheguei a conclusão, que sou uma série de mudanças.
Algumas pessoas quando enfrentam dificuldades, fazem escolhas. 
Umas preferem continuar a enfrentar - cair ou vencer - mas, permanecendo ali, lutando. Defendo-se de sí mesmo para continuar a ser quem se é. 
Isso é casar com a Coragem.
Outras, escolhem fugir. Esquecer ou desistir. Também não é uma escolha fácil. 
Mas, o peso da cruz sempre é particular para cada um que a carrega.
Isso é Aceitação.
Já eu, quando frustro, fujo de mim. E nem é só no sentido de entorpecer-me não. 
É no sentido literal de deixar de ser. Nunca é sem intensidade e nunca é a escolha fácil.
Sinto tudo. De mim e dos Outros. Mas, quando frustro por algum motivo não consigo casar com a coragem. Pelo contrário. Quando frustro, amedronto, caio, deixo e fujo. 
Nessa fuga, muto. 
Mutação.
Pois tampouco Aceito.
Mudo. 

A essência permanece aqui. A estranheza. Porém, muto totalmente. 
Como se mudando externamente pro Outro, isso me fizesse mudar por dentro. 
As vezes, nem sempre.
Só que depois, preciso voltar. Por que não consigo deixar nada totalmente. 
Sou uma mutação acumuladora.
Por sentir tudo, guardo tudo.
Depois volto àquilo que fugi. só pra observar o que passou. Que seja lá o que foi, foi.
Daí posso relembrar aquilo que fui, resgatar o que deixei ao fugir e somar com o que me tornei. Isso é Resiliência pra mim.
É como se eu transformasse minhas dores em panoramas. 
Preciso me afastar para enxergar e compreender o que está acontecendo. 
Não me cabem planos fechados ou grandes angulações. 
Nem tampouco planos abertos. Preciso da panorâmica. 
E nem sempre ela está pronta para ocorrer em todos os graus necessários para cobrir a extensão de cada cicatriz.
É estranho. 
Mas coragem não acho que eu tenha. Acho que tenho força. No sentido de aguentar e tentar de novo e seguir.
Umas pessoas ao se machucarem preferem limpar a ferida imediatamente para não infeccionar. Outras, preferem se anestesiar, para não sentir. 
Outras tantas, preferem amputar a ferida para não lidar com mais nada.
Eu prefiro deixar ela doer. Sangrar e escorrer, mas não encara-la. Deixa-la ser sem observar. 
Me afastar dela e deixar ela cicatrizar como deve ser. E só depois que o formigamento chegar, olha-la. Observa-la e em alguns casos, reabri-la. Só para conseguir costura-la por mim mesmo depois ao fecha-la novamente.
Mas isso tem muito haver com a depressão, desistências e pesos. Acho. 
Há fases que quero deixar de ser o que sou. E fases que não. 
Depende de quem sou naquele momento.
O problema ocorre quando não sei quem sou em cada fase.

No entanto, seja o que for, sei que brotei.
E da maneira que seja o florescer ou o desfolhamento, sei que a certeza de ir embora me dá a bússola necessária para saber, que sim, sempre vou, mas um dia volto. 
Seja da maneira que for...
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.