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Poderia fazer mil analogias aqui, quanto a Marca Negra ter enfim levado  meu eterno Príncipe Mestiço. Poderia inclusive escrever sobre como...

Poderia fazer mil analogias aqui, quanto a Marca Negra ter enfim levado  meu eterno Príncipe Mestiço.
Poderia inclusive escrever sobre como a representação de um dos personagens mais importantes da minha vida, no cinema, me marcou de tal forma, dentro de sua complexidade e ensinamento,me marcou.
Poderia ainda gastar dígitos explicando por que a perda desse ator é devastadora pro cinema mundial, dado seus personagens e sua carreira brilhante.
Mas, não dá. Uma partida que me pegou de surpresa e que ta pesando sim. Não ha como elaborar nada, alem do silêncio da falta, de alguém que nem se sabia que se tinha tanto apreço.
Mas, como aprendi na obrigação ano passado, e como nos livros também me ensinaram: "Para a mente bem estruturada, a morte é apenas a aventura seguinte.''

Apenas um atravessar pelo véu.

Vai em paz Alan Rickman.
Obrigado pelo legado na Arte. Obrigado por ser o eterno rosto daquele que amou para sempre.
E obrigado por me fazer perceber que há símbolos que nos atingem tão profundamente, que jamais esquecemos.

#Always e #FiniteIncantatem <3 br="" nbsp="">


Texto de homenagem no Cinema Em cena, Por Pablo Villaça também aqui >> 

''"You have your mother's eyes."
Obrigado por tudo, Snape.'' : http://www.cinemaemcena.com.br/Noticia/Ler/3338/alan-rickman-1946-2016

O racismo é enraizado. Não é somente questão de apontar o dedo, chamar de animal, ofender ou excluir. Racismo está inclusive no imagin...




O racismo é enraizado. Não é somente questão de apontar o dedo, chamar de animal, ofender ou excluir. Racismo está inclusive no imaginário, mesmo daqueles que juram não ser racistas.




O que tem que se entender e que ando lendo na maioria dos comentários em reação ao vídeo, é que todo ser humano que nasça com características consideradas negras (pele escura, nariz largo, lábios volumosos, cabelo volumoso e crespo, e etc), só por nascer, já é institucionalizado a sofrer racismo. Simplesmente por que nossa sociedade patriarcal a hegemonia branca.
Explico de forma 'simples': Se você que se considera pardo, negro, moreno o que for que seja, mas que não seja branco, é visto como à parte da sociedade. Seja pela classe social, seja pela aparência. A partir do momento que quando se referem a você como aquela pessoa morena, aquela pessoa parda, aquele moreninho/moreninha/mulata, isso já é racismo. Racismo comportamental. O simples fato de definirem você com o adjetivo étnico já fala por si só. É importante saber que não é por que isso nunca  incomodou, que não o ofenda, que isso deixe de ser racismo. Inclusive assim como mulheres reproduzem machismo. Negros reproduzem racismo (mas, mulheres nunca serão machistas, assim como negros nunca serão racistas. É afirmação. Nunca.)
O processo de descoberta de identidade demora. por que é difícil aceitar que só por ter nascido, você é automaticamente definido e classificado como algo a parte da maioria. O que no Brasil é inclusive irônico. Sendo que a miscigenação é tamanha, que o 'comum' deveria ser adjetivarmos pessoas brancas e não negras, já que a grande maioria, quase a totalidade tem traços negros, ou realmente são negros. O 'comum' quando imaginássemos Caio, deveria ser já imaginarmos ele negro, afinal, estamos falando de um carioca, onde a predominância são de negros. Mas, a lá o racismo que nos faz enxergar branco sempre.
Quando Caio começou a surgir em fotos e etc - que os fãs alucinados de curiosidade buscavam pela internet/inclusive eu - os comentários eram sempre os mesmos, de que imaginavam o Caio totalmente diferente da realidade. Esse diferente está sobretudo na cor/etnia. Explico: se eu contar uma historia, em que eu oculte a cor do personagem e características como formato do nariz por exemplo, qual etnia vocês imaginariam esse personagem? Algo semelhante ocorreu com a Hermione Granger, personagem dos livros de Harry Potter, em que uma enorme onda de racismo surgiu, simplesmente pelo fato da possibilidade dela ser negra.
O fato, é que somos ensinados a pensar branco. Todo nosso imaginário de ser humano, bem como de pessoas bonitas, ideal de beleza, é direcionado a pessoas brancas. Quando notamos o quanto caio parece ser legal e acabamos idolatrando o cara, mesmo sem ter visto o rosto dele, somos impelidos a imagina-lo como um ser branco. Só pensamos negro, quando nos é direcionado explicitamente para pensar assim.
Sem exceções.
O vídeo que fala por si, e assim não me estendo mais, fala sobre racismo, sobre identidade étnica e sobre colorismo. Ambos Caio sofreu sem saber (e notem, que a palavra/expressão sofrer, não precisa denotar dor ou dificuldade. Simplesmente denota a ação de ser atingido por algo).
O vídeo é ótimo como reflexão e inicio de debate.
Confesso que me preocupei quando ele disse já no incio que não se considerava  negro, mas sim pardo (ate hoje esse Wtf? desse pardo me intriga). Então percebi a lindeza, ainda que sob levante racista, do ato da descoberta identitária dele. Eu passei e estou passando por algo semelhante. Sempre me impuseram que eu me declarasse Pardo. Quando nasci colocaram na minha certidão de nascimento que eu era pardo. Conforme cresci, meus amigos me identificavam como moreno. "O Will, sabe, aquele menino moreno..".

Demorou um tempo ate eu me identificar como o que sou: Negro. Preto.
A questão étnica vai alem da cor. Vai alem da classe social. É característica de ancestralidade, de historia, de existência. É quase como uma identidade de gênero. É a clareza de entender-se como gente perante o mundo.
No vídeo há links para se aprender um pouco o que é colorismo, o que é racismo (inclusive ideológico e comportamental) etc. Já acessei ambos e são massa galera, bora largar preguiça e ler, aprender, se informar, debater, se auto questionar e aprender de uma vez por todas que vitimismo não existe, que racismo é realidade sempre - infelizmente -, que não existe Racismo inverso, que nenhum branco JAMAIS sofreu ou sofrera racismo, que não é que hoje em dia tudo é racismo, que a militância ta chata, é que sempre foi, mas hoje em dia ainda bem, os oprimidos tem direito a voz, e a não se calar mais, a não deixar pra lá. Bora largar de preguiça, para não dar informação errada pros coleguinhas.


Buscar e entender-se leva tempo. tenho 26 anos, e só comecei a me descobrir a um ano. Para uns levam apenas 10/20 anos. Para outros, leva 30/50/ morrem sem descobrir-se. Tudo é desconstrução. Vi abaixo um guri que ainda não chegou no momento de se desconstruir. E galera, tudo bem. Cada um tem seu momento e sua historia pessoal para se identificar como se é. Identidade nunca é e não deve ser imposta.E como disse, quando o assunto é etnia, ela vai alem de biologia. De físico. Ela é identitária. Ela é pessoal,. vem de dentro para fora, ainda que o fora do mundo, as vezes nos arranque ou fure a ponto de atingir aquilo que ha aqui dentro.

Moreno é cor de cabelo. Ou a pessoa é loira ou é morena por exemplo. Mulato é um xingamento. É um termo pejorativo criado a alguns séculos atrás para designar pessoas negras (O significado visa assemelhar pessoas negras de país interraciais como mulas, daí a expressão. Atualmente isso é inaceitável). Quanto ao pardo, ele foi uma designação criada para anular uma etnia miscigenada. Ele tem muito a ver com Colorismo, que é justamente o que ocorre com pessoas que tem características negras, mas tem pele clara, ou que ao contrário, tem pele escura, mas traços finos e retos, que são características de brancos. 
Quando a militância negra diz que se você é classificada como Parda, na realidade você é negra, é por que se entende que o Pardo não visa ser uma nova etnia ou raça como alguns preferem chamar, mas, sim anular uma etnia para higienizar a aceitação do negro na sociedade maioritariamente em ideologias brancas (note o ideologia). 
Resumindo, pardo é o mesmo que dizer a você que apesar de ser menina, por não gostar de boneca Barbie não pode ser considerada mulher (branca) mas também não é homem (negro), então você é parda. (entendem a analogia?)
 É de forma bem rasa e superficial isso. 
O termo pardo nasceu apenas para que se aceite melhor o negro. Afinal como tantos relatos aqui nos comentários tanto de negros como de brancos, pardo é aceitável. 
É bem visto. Quando você se declara negro ou é identificado como negro, toda sua situação social por exemplo muda, porque ser negro é ser à margem da sociedade até hoje. Logo, ou você é branco ou você é negro. 
E quando se há essa mistura de 50% como citou (e isso não existe biologicamente falando, nos links também há essas informações), o que predomina são as características étnicas que possuir. Lembrando mais uma vez, que ser Negro não é apenas questão de tom de pele e de características físicas.
Nisso, é importante salientar também, que essa historia de 'vamos falar de consciência humana", ou de que temos que pregar a igualdade e não características e importâncias e orgulho de 'raças' (o termo mais correto é etnia), é uma balela errônea, pois não se encontra igualdade, antes de se haver justiça e reparação, em busca de equidade e equiparidade. E isso vale para todo e qualquer movimento de minorias históricas oprimidas e/ou segregadas.

No mais, Caio:

Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.