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''A fórmula é bem simples: olhar e sorrir.  Nada de arco e flecha, metralhadora ou estilingue.  Não existe arma mais efici...


''A fórmula é bem simples: olhar e sorrir. 

Nada de arco e flecha, metralhadora ou estilingue. 
Não existe arma mais eficiente para a sedução social. 
Não importa qual seja a intenção. 
É só olhar. 
E sorrir.''

''- Já passou da hora de você superar isso.
- Se ao menos você tivesse pedido desculpas.
- Eu pensei nisso, mas achei melhor não pedir. Achei que você me perdoaria.
- E por que você vem me pedir desculpas agora?
- Não vim pedir desculpas, vim te ganhar de novo.''


''Escrevi, dezesseis vezes, textos que representavam apenas uma variação sobre o mesmo tema. Em verso, prosa, canção e dissertação.
Apaguei tudo com a vontade e intensidade necessárias para também apagar tantos sentimentos do meu coração.''



"Das tuas vontades, meu sofrimento. Das minhas vontades, tua injúria. De nossos desacatos, nosso apagamento. E do meu singular, eu em testamento"

Ha distancias que permanecem insolentes na calada da noite, nas insonias sempre vindas. Nos cortejos não ouvidos e nas canções não recebidas.
ha distancias que feito vindas e partidas só servem para unir mais, tudo aquilo que a geografia insiste em meter bloco, pedra, e fins do caminho.
Mas, não é sobre quilômetros que distancia significa. Distancias são paralelas que permeiam tudo aquilo que ta junto sem querer. Distancia é aquilo que causa espera e atenção, que abre sorriso e irrita entre aprendizado e coração - daqueles com a mão -.
Seja no sul ou no distrito federal. Seja no bairro oposto ou na rua de tras; quando a distancia possui pontes internas, não quilometragem que impeça as duas pontas, o remetente e o de voar e se juntar.


Ele era dramático e adorava café fraco.
Ele -Outro amava coca mas fingia só tomar laranjas.
Ele era preguiça e procrastinação
Ele -Outro de gringueza à fitnesse e workholic
Ele espera de manhã ate a noite pela tela do celular piscar
Ele -Outro não se sabe, mas sempre estava la com o riso a responder.
Eles - ambos mesmo sem se ver, eram conhecedores do que viriam um dia à ele a ele conhecer.




* OS TEXTOS ENTRE ASPAS FORAM LIVREMENTE INSPIRADOS OU RETIRADOS NA INTEGRA DO BLOG >> http://alinguap.blogspot.com.br/

Certa vez escrevi sobre minha teoria de que artistas são antenas. São baterias. Artistas são seres humanos que vieram à Terra com o dom ou ...

Certa vez escrevi sobre minha teoria de que artistas são antenas. São baterias.
Artistas são seres humanos que vieram à Terra com o dom ou a maldição - ou para fins práticos, habilidade - de serem sensíveis as coisas inexplicáveis, impalpáveis e não formuladas da vida.
Aristas possuem uma espécie de antena que capta frequências soltas nesse plano que chamamos de existência, e quando tomam consciência disso, a transformam através de seu corpo, mãos, mentes, vozes, em algo, que seja palpável aos olhos, aos sentidos, aos ouvidos.
Somos fios que transportam esses mistérios da vida.
Quando o artista não consegue por pra fora, não consegue meio de expressar tudo isso que capta e que sente, ele sufoca. Como uma bateria que vai se enchendo de energia ruim e boa que seja, mas não consegue extrair. Vamos enchendo, enchendo, suportando, sentindo, guardando, ate um ponto que tudo aqui dentro implode.
A maioria dos artistas, por isso, precisam de escapes da realidade para não sucumbirem. O corpo humano comum,precisa de 6 a 8 horas de descanso. Para mente e físico. Artistas não possuem essa possibilidade. Por que o corpo é instrumento, que não deixa de ser usado nunca. Uns chama de fardo, outros de benção. Eu não chamo de nada. Eu apenas aceitei quem eu sou.
Esse escape vem de diferentes formas. Uns investem em amores, outros em prazeres carnais. A maioria no álcool. Nos entorpecentes. Tudo que os faça não sentir, não captar demais. Não racionalizar. Não transmutar isso tudo que transcende. Daí a maioria dos artistas sofrerem de doenças sem cura e de âmbito tão sensível à medicina e a vida, as emoções que se tornam os únicos 'doentes', cujo o único remédio são eles mesmos. (sempre precisando de ajuda quando isso os cabe claro). depressão. Ansiedade. Transtornos mil. Solidão. Antissociabilidade. Alcoolismo. Dependentes Químicos. Estressados. Estranhos.
Eu capto. Eu sensibilizo. Eu sou.
Minha forma de expressar tudo que esta aqui dentro e em volta sempre foi a escrita.
Escrever tudo que perpassa feito lâmina, sempre foi fácil e natural - o exercício, a ação. A formulação, a criação, e principalmente o saber lidar com o que sai da mente, do sensível para o real, pro papel, para a rede, sempre foi mais tenso. Mais doloroso.
As vezes é apenas uma frase. Às vezes uma palavra. Feito parto, dói, cansa. Mas alivia.
No entanto, há duas formas de lidar com isso. Para uns, é escrever para si mesmo. É incindir luz sobre o monstro debaixo da cama, para si mesmo. Ao enxerga-lo, transforma-lo numa coisa normal, sem temores. Sem incômodos. (auto conhecimento). Para outros - e para mim -, apenas iluminar o monstro não adianta. Preciso do olhar do Outro. Preciso da afirmação.
É como se minha antena transmitisse as coisas e eu precise que alguém assista. Caso o contrario, não consigo ver sentido em transmitir algo que nunca jamais verá.
Não me basta tirar a dor. Preciso ver ela, e entende-la ao ver como e se o Outro a enxerga também. A sente também.
No entanto, esse ano tudo mudou. Venho repetindo continuamente que este é o pior ano de toda a minha vida. Dor, perda, dificuldades, mortes, sangramentos, acidentes, medos. Depressão e Ansiedade rondando o que já esta desgastado.
Com isso, mudou também meu instrumento de expressão. Continuo antena, mas sem receptor para transmitir tudo que to afogando, sufocando.
To bateria prestes a implodir.
Isso por que, antes, minhas palavras me libertavam, pois era um pedaço meu que se esvaia por entre os dedos. Um pedaço - impalpável - de quem eu sou, que se tornava real, e assim inofensivo. O que é real se torna matéria, e toda matéria pode ser destruída ou moldada. Tudo que se escreve é parte de quem escreve.
Mas agora, o que anda me matando. Me implodindo, não é empírico. É físico.
Pela primeira vez, não preciso me reconhecer - como lido com as selfies por exemplo, com os textos -, preciso deixar de ser quem eu sou. De quem eu to. De quem eu estou. Aquilo que esta aqui dentro, que a antena esta captando não pode apenas passar. é como se a carga fosse demais para meus fios finos de cobre torcidos.
Não estou mais suportando ser eu - e não é questão de identidade. De ser Ser. É de Estar. -. preciso escapar de mim. Escapar da corrente sanguinia. Da carne, do osso, da medula. Nos nervos, dos Glóbulos brancos e vermelhos. Da massa cinzenta. Da pele.
Assim, pela primeira vez, a unica forma que encontrei e penso, é corpo. Arte corporal.
As letras não são suficientes no meu hoje. E agora, quanto a isso, tudo bem.
Mas, como escapar do próprio corpo?
Quando a prisão é você mesmo, como lidar? Como expurgar? Como aliviar?
Há artistas que encontraram a resposta. Mas a definitiva. Pra mim, nada fechado serve. Sou mutável, minha arte precisa também ser.
Assim, nu. O estar, prostrar-se, apresentar-se, colocar-se nu. Exposição.
Aquilo que mais causa fragilidade nos humanos, que mais assusta, que mais constrange. Aquilo que mais preciso me livrar. Não posso desaparecer, me livrar do corpo. Então o exponho. Subverto o demônio. Feito veneno de cobra. Pego o próprio veneno para produzir a cura.
Sobre isso que trata 'NUanças'. É expor aquilo que me machuca. Expor a fragilidade insegura, para adquirir segurança. Segurança aos olhos do Outro.
Expor para deixar de ser.
Quando não se preserva, se deixa de ser.
Ando precisando deixar....

"Todo mundo diz "tudo bem", "tudo certo" As vozes de fora que silenciam aqui dentro Num vale de águas profundas Na...

"Todo mundo diz "tudo bem", "tudo certo"
As vozes de fora que silenciam aqui dentro
Num vale de águas profundas
Nadando contra a corrente.
Minhas vida é bateria, que enche e esvai
As vezes vaza, ás vezes implode, ás vezes falha,
Às vezes descarrega, ás vezes super aquece, ás vezes esfria
Às vezes
Todo mundo diz "Tudo vai ficar bem", "Tudo vai ficar certo"
Essas vozes por mais queridas, silenciam aqui dentro
Meu mundo é universo, nele não se propaga o som
Ar rarefeito, gravidade zero
Espaço inabitado, fé e buraco negro.
Sou lua, escuridão que reflete luz.
Que faz a maré ficar caótica
Num vale de águas profundas, afogando o que eu mesmo um dia mergulhei
Não acho que desistir seja desistências,
Não acho que adeus significa partir
Presentes existem em forma de sangue e sono
Com laço ou sem laço, atravessa e vai
Todo mundo diz "Cara, tudo vai ficar bem", "Tudo vai ficar certo, você vai ver"
Essas vozes, por mais queridas, silenciam aqui dentro
Um dia, sob o leito do ''Rio Lea'', contaram a mim
Que o menino dançava sob a luz do luar
Dançava como se o mundo fosse acabar
Dançava e estava tudo bem, era o certo
Mas, contaram a mim, o rio também secou
E essas vozes de fora, silenciam aqui dentro
"Não está tudo bem", "não esta tudo certo"
Num vale de águas profundas...
É lodo, é guelra, é escopo - sim, é.
Num vale de águas profundas
Esperando o menino voltar a dançar onde tudo já secou
Todo mundo diz..."

" o pior de qualquer historia, de qualquer marca é que elas criam lembranças e memorias vivas por onde passam. Quando se vive algo int...

" o pior de qualquer historia, de qualquer marca é que elas criam lembranças e memorias vivas por onde passam. Quando se vive algo intensamente, no período de tempo que for, tal energia- se nesta acredita- se materializa em força e presença física- talvez seja a explicação mais plausível-.
Esta força fica impregnada nas paredes, no ar, no solo, no nome.
E como toda memoria, ela não morre, ela permanece ate que alguma amnesia as atinja- e mesmo assim é uma ida falsa, já que na verdade, a memoria nunca se apaga, nunca se esquece de fato, nem mesmo apos uma amnesia, ela apenas fica inativa, inacessível, mas permanece ali arquivado, ocupando seu devido espaço.
Mas como disse, quando uma força intensa, uma historia intensa marca, ela cria raízes e existência própria, que vagam pelos espaços onde ela aconteceu.
Dai só de passarmos por tais calçadas, tais ruas, tais estabelecimentos, cinemas, bares, citarmos seus nomes, pensarmos em tais bebidas, comidas, roupas, datas, tal historia vem a tona, sussurrando coisas, feito fantasmas, das quais não queremos por escolha racional, mais saber. Mas como tudo que é vivo, como toda força, tem vontade própria, e tudo o que nos resta e tentar fugir ou nos esconder, ate ser seguro bater de frente e encarar tal força, com talvez, uma força, ou historia mais intensa ainda e maior. De modo que tais lembranças, tal memoria, jã não represente perigo, mas nostalgia."
Mas mesmo dito isso, continuo a tendo que evitar, pipoca com bastante manteiga, vinhos, cinemas de shoppings, a estação Santa Cruz, uma certa rua da Praça Roosevelt, alguns becos da Augusta, Titanic, e uma casa abandonada... .-.

"As rachaduras disformes continuam nas paredes. Paredes geladas, um tanto úmidas e enegrecidas pelo tempo. As marcas na pele, já se to...

"As rachaduras disformes continuam nas paredes. Paredes geladas, um tanto úmidas e enegrecidas pelo tempo.
As marcas na pele, já se tornaram troféus e medalhas, de tudo aquilo que já se passou. Venceu batalhas e competições é verdade... Bléh!
Nos pensamentos e nos tic-tac's do relógio e do tempo, permanecem imutáveis sensações, gostos e principalmente cheiros, e arrepios de pele, que simplesmente insistem em impermeabilizarem. Ridículas!
Quando a saliva na boca seca, e a garganta arranha, trazendo aquela náusea, aquela dor de estomago, aquela perna tremendo, aquele descompasso estranho nos batimentos cardíacos e principalmente, aquela insonia, aquela falta de fome; é quando ele mais imagina os 'porquês', ou 'talvez', os 'e se'; que se mesclam entre reticências, emoticons, vozes tremidas e aquele teclado do telefone mil vezes apertados, discados e sempre não completados.
Mas, são novos tempos, novas mudanças, novos passados, novos troféus. Há lugar na estante.
Contudo, a estranheza dessa Nova Era - tão antiga e conhecida - em que tudo parece tão encaixado, tão firme; o alicerce se firmando; e mesmo assim, há falta de fome, a insonia permanece, a falta permanece, o telefone gritando para ser usado permanece. E nos sonhos, quando tudo silencia, novamente o som da voz, o cheiro do pescoço recém lavado, o calor da pele e das mãos quentes, a barba por fazer que arranha e massageia; e a procura com promessas de espera...
Procurando quem o entenda. Porque de tempos em tempos, algo nas paredes, entre as rachaduras novas e as velhas, clamam por respostas. Mesmo diante de tantas mudanças, algo sempre permanece..."

"Algum dia, ainda me permitirei esquecer-me em sonhos. daqueles bons e maus, apenas para sentir ser pleno numa plenitude absolutamente ...

"Algum dia, ainda me permitirei esquecer-me em sonhos. daqueles bons e maus, apenas para sentir ser pleno numa plenitude absolutamente minha. onde qualquer muro dourado ou com aberturas para algum beco magico, sejam fruto de desejos não revelados e de historias sem fim... Deve ser bom, viver num sonho real. Onde sempre se voe, onde sempre se caia do abismo ou nade ate o mais profundo espaço do mar, sem precisar prender a respiração. Deve ser bom realmente viver em sonhar."
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.