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Tento me desfazer da ansiedade, apenas para poder buscar mais razão onde meu coração insiste em querer me domar. Invento palavras, invento...

é assim...


Tento me desfazer da ansiedade, apenas para poder buscar mais razão onde meu coração insiste em querer me domar.
Invento palavras, invento situações, em sonhos e acordado de momentos, conversas, noites e manhãs que muitas vezes podem jamais chegar.
Finjo muito bem feito ator em busca de sua primeira estatueta, que estou bem, que estou indiferente.
Na frente de uma maquina, uma tela de computador ou de um celular, eu digito meias verdades e ilusões apenas para um publico que mal sabe o que se passa na realidade, aplaudir e rir. Um circo macabro.
Saio, bebo, ou me tranco no quarto e me distancio de tudo aquilo que tem sua voz, seu cheiro, sua marca, seu nome, sua cor, seus gostos, seu som.
Escrevo textos que jamais irei postar.
Escrevo emails que nunca saíram dos rascunhos.
Olho para o celular a cada 5 minutos e suspiro, me controlo, o aperto com os punhos fechados e fecho os olhos, para não deixar a ferida invisível sangrar no peito por não ter uma nova mensagem e para não apertar o botão ligar ou enviar nova sms com seu numero de destinatário.
escrevo cartas que nunca selarei e as rasgo.
tranco as pastas com senhas que esquecerei de suas fotos nos arquivos.
oculto suas atualizações como se elas oferecessem perigo.
evito saber, olhar e imaginar. E assim imagino, enxergo e escuto  percebo três vezes mais.
Entro no msn e digito um oi acanhado e em seguida apago.
Vou para o bate papo do Facebook e constato com alegria e incomodo a bolinha verde indicando você on line.
penso mil vidas e digito uma ola. E apago.
posto e me declaro, confesso e abalo e não compartilho, não deixo visível.
coloco barreiras em cada um que se aproxima. Invento desculpas e caio doente, sozinho.. por opção.
Grito sem fazer som e crio perguntas sem respostas.
me sinto idiota, deito e não durmo, durmo e sonho, acordo e permaneço na mesma. 
A fome vai embora e o desejo de sair correndo é maior.
Me olho no espelho e constato com ódio e raiva o quão vulnerável um homem também pode ser.
Faço promessas e feito um querido diário conto ao vento e a estranhos o que se passa, buscando compreensão e um sentido de que: não é só comigo.
Ouço musicas que me batem. Vejo filmes que me matam.
Escolho ler frases que só fazem refletir meu rosto cansado e infantil.
Saio na rua, sorriso no rosto, indiferente ao que esta dentro fortifico o que esta fora. 
no telefone piada, no twitter risadas....
e mesmo assim naqueles segundos antes de abrir os olhos após finalmente ter dormido, é seu nome e seu rosto que penso recrio e vejo.
com o celular na mão, em cada passo que dou por ai....





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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.