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Aqui está um passo a passo do teaser trailer de 2:30minutos do ultimo filme da maior saga cinematográfica e literária da história: Harry Po...


Aqui está um passo a passo do teaser trailer de 2:30minutos do ultimo filme da maior saga cinematográfica e literária da história: Harry Potter.


O filme como todos sabem, merecidamente foi dividido em duas partes, para garantir a fidelidade aos fatos contidos no livro ao qual é baseado. Alem de merecida essa divisão é extremamente necessária, uma vez que o ultimo livro E as Relíquias da Morte, contem uma vasta gama de informações impossíveis de serem apresentadas devidamente em um único filme de pouco mais que duas horas..a maestria de J.K.Rowling está justamente nos detalhes, no modo como consegue conduzir a trama criada.

Pois bem, resta informar que a primeira parte do filme será lançada esse ano dia 19 de novembro e a segunda parte em 15 de julho de 2011(ano que vem).

Aqui vai o passo a passo (observação: a numeração contida ao inicio de cada descrição equivali ao instante aproximado em que os fatos descritos ocorrem no trailer):



0:16 – VISÃO DO LAGO PRÓXIMO DE HOGWARTS (é quando o trio está no lombo do dragão);

0:21 – Voldemort na Clareira da Floresta Negra.

0:25 – O trio seguindo para a casa de Xeno Lovegood.

0:30 – Harry procura Voldemort na Floresta Proibida e recebe o Avada Kedavra!!

0:57 – Harry, Rony, Grampo (duende), Hermione (polissuco Belatriz), e outro duende ao fundo de Grampo no carrinho que leva para os cofres de Gringotes;

0:58 – Olivaras no cativeiro da Mansão Malfoy;

0:59 – Hagrid e Harry na moto de Sirius fugindo dos comensais da morte nos céus de Londres;

1:01 – Hermione e Rony na Praia próxima ao Chalé das Conchas (após a cena de fuga da Mansão Malfoy);

1:02 – Hermione após mudar a memória dos pais em Paris;

1:03 – Harry deitado no chão com folhas – floresta (efeito polissuco passando);

1:08 – Proteção de Hogwarts é rompida por forças das trevas;

1:09 – Comensal da Morte (Yaxley) – parando expresso de Hogwarts (seqüestro de Luna Lovegood? Sim!!)

1:11 – Harry (Cena da Morte de Fred Weasley) .

1:16 – Gregorovich (o fabricante de varinhas do exterior) sendo caçado por Voldemort;

1:17 – Hermione lançando feitiços protetores em torno dos amigos e de si mesma;

1:19 – O dragão destruindo Gringotes (O Banco dos Bruxos);

1:20 – Rony (após destruir o Medalhão-Horcrux – Forma de Hermione);

1:21 – Voldemort vai com a sua legião de comensais da morte até a caverna de onde escondeu uma Horcrux;

1:23 – Hermione impede Rony de atingir o comensal da morte responsável pela morte de Fred Weasley (seu irmão);

1:26 – Comensais da Morte (perseguem a Ordem da Fênix) no céu noturno de Londres;

1:28 – Rony fugindo do Ministério da Magia & Belatriz lançando a adaga de prata (em Dobby);

1:29 – Filch tenta evacuar alunos mais jovens do castelo, mas eles acabam morrendo numa explosão & Harry fugindo dos caçadores de recompensa na floresta!!

1:31 – Voldemort toma posse da Varinha das Varinhas e a usa, formando raios no céu!!

1:35 – Voldemort enfrenta Harry.

1:42 – O dragão de Gringotes sobrevoando o Beco Diagonal!!

1: 43 – O exército de Voldemort na Floresta Proibida e Hogwartianos correm para a guerra definitiva!!

1: 47 – O trio após a cena do casamento (nas ruas de Londres) procurando um esconderijo & Moto do Sirius lançando o fogo de dragão e caindo, comensais perseguindo a moto e testrálios (montado em um deles vemos um vislumbre roxo, seria Shakleboult e Hermione?)

1: 49 – Um comensal da Morte no Átrio Novo do Ministério da Magia corre para o trio e tenta alcançá-los.

1:50 – Nagini ataca Harry.

1:52 – Harry pede para Rony matar a Hermione-Horcrux (medalhão) e Rony o faz com a espada da Grifinória;

1:54 – O trio foge pela Sala Precisa em meio aos objetos guardados, o fogomaldito lançado por Crabbe seguem-nos!

1:56 – Voldemort usa toda a sua força para matar Harry com um feitiço muito poderoso, Belatriz cobrindo os olhos da intensidade daquele ataque.

1:57 – Rony fugindo dos Caçadores de recompensa na floresta.

1: 58 – Gina beija Harry antes de iniciar a guerra e AD ao fundo se preparando; também Snape morrendo na mesma sala em que estivera pré-morte do Dumbledore em Enigma do Príncipe(detalhe; no livro a morte ocorre na Casa dos Gritos)!!

1:59 – Harry ataca um Comensal da Morte num Café de Londres; também Draco Malfoy e os amigos tentam se livrar do fogomaldito escalando os objetos e Harry, Rony e Hermione vêm o fogo maldito (possuindo formas de monstros? talvez)

2:00 – Destruição de Hogwarts e bruxos procurando se salvar;

2:01 – Voldemort e Harry – no Duelo onde só um pode viver!!!

Confiram o trailer no link: http://www.youtube.com/watch?v=xyWYdUYrtWs

Projeto paralelo de Martin nosso dear fucking guitar player, juntamente com Jajá Cardoso / Voz e guitarra Chuck Hipolitho / Baixo; Dieguit...

Projeto paralelo de Martin nosso dear fucking guitar player, juntamente com Jajá Cardoso / Voz e guitarra

Chuck Hipolitho / Baixo; Dieguito Reis / Bateria

Se liga na noticia postada originalmente no site oficial do Pitty Em Sampa: ( http://www.pittyemsampa.com/  )


Recentemente, Martin Mendonça, nosso querido guitarrista, se juntou com Chuck Hipolito (Vespas Mandarinas), Jajá Cardoso e Diego Reis (Vivendo do Ócio). Os quatro amigos se encontraram no Chá de Bebê de Juana Diniz, mulher do Men e acabaram gravando uma música no estúdio de Chuck, mostraram tudo ao vivo pelo Twitcan. Aí está formado o CHÁ DE BEBÊ.

Não se contentando ainda, Martin entrou de corpo e alma num novo projeto, agora com a Pitty. Enquanto a roqueira canta e toca piano, Mendonça se acaba dedilhando seu violão. O projeto recebeu o nome de Agridoce e parece ser algo totalmente independente, já que até o MySpace foram os dois que colocaram no ar.


Nota dos caras no MySpace:

Sobre CHÁ DE BEBÊ

"Chá de Bebê é um coletivo que foi idealizado num chá de bebê. E da noite pro dia, se juntaram, criaram tudo na hora e gravaram uma música, que fala a respeito de coisas conversadas minutos antes, de pessoas descontroladas. O descontrole em toda a sua diversidade."


Faça o download da música "Quase Impossível De Vencer" - Copie os endereços no seu browser caso os links não funcionem (Obrigado @GeehSparks!).


http://www.megaupload.com/?d=8OCJB7ZB

http://www.4shared.com/audio/RzlpruJ_/Quase_Impossvel_De_Vencer.html

Clique para saber como foi a criação e a gravação do Chá de Bebê:  http://estudiocostella.blogspot.com/


O video oficial e letra abaixo:




Quase Impossível



Não adianta eu tentar explicar é complicado demais

O que é que é certo pra você?

O que é que é certo pra você?

A luta contra a sua própria consciência é difícil quase impossível de vencer

É você mesmo contra todos de você

Quase impossível de vencer...

Olhe a sua volta

Você precisa se descontrolar

Você precisa se descontrolar

Você precisa se descontrolar



A luta contra a sua própria consciência

É difícil... Quase impossível de vencer

É você mesmo contra todos de você

Quase impossível de vencer...



O que é que é errado pra mim?

O que é que é errado pra mim?

O que é que é errado pra mim?



A luta contra a sua própria consciência

É difícil... Quase impossível de vencer

É você mesmo contra todos de você

Quase impossível de vencer...

 massa né! escute o som e fique por dentro das novidades dos caras aqui ô:  http://www.myspace.com/chadebebe

A chaleira estava ainda no fogo. O aroma de hortelã invadia os sentidos. O relógio parado anunciava que já era cedo e o dia lá fora conco...

A chaleira estava ainda no fogo.


O aroma de hortelã invadia os sentidos. O relógio parado anunciava que já era cedo e o dia lá fora concordava com seu julgamento antiquado.

Já estava pronta desde as cinco, quando a vontade reinou em Marisa.

Vontades, desejos, escolhas; todas as receitas inertes de uma mesma equação não resolvida pra ela.

Bianca Daria e Valentina, ainda não haviam despertado, mas chegaria a hora delas. As horas... Elas sempre batem, sempre passam cada hora tem sua hora. Marisa sabia disso.

O chá transbordava da chaleira incandescente.

Marisa girou o botão do fogão. Pano nas mãos brutas pelo passado. Mesa redonda com flores recém colhidas do jardim recém construído, de plantas recém cultivadas. Três xícaras azuis sobre a mesa. Era fato conhecido por todos os Oliveira’s: Valentina não gostava de chá. Preferia o café amargo, escuro, morno e viciante.

O gato listrado adentrava a casa pela janela entreaberta sem cortinas, da caça da madrugada; anunciando que já eram oito horas. Marisa estava atrasada.

Um estranho barulho vindo do fundo do corredor de carpetes vermelhos anunciava que Bianca e Daria haviam acordado. Marisa já bebericava seu chá quente quando as duas primas surgiram rosas na cozinha pequena invadida pelo aroma de hortelã.

A cafeteira já estava ligada. Marisa só precisava apertar o botão. Logo o liquido transparente se torna negro como a noite sem luar.

Talvez pelo aroma, que para Marisa era cheiro, logo Valentina com seu andar de pingüim, adentrava a cozinha para se juntar as outras duas primas.

Em volta como na Tabula, Marisa bebericava seu chá quente e olhava para as três primas, uma face de cada vez. Da dureza e banalidade de Bianca, para a delicadeza e estranheza de Valentina até a confusão e inteligência de Daria. Perfeitas imperfeições; pensava com curiosidade Marisa.

Os dedos já tamborilavam quando ela deixou a ultima gota de chá quente escorrer pela garganta.

Talvez se Valentina perdesse o trem; e desse tempo de Daria sacar o revolver, aí sim teria sentido de Bianca querer a vingança; pensou Marisa na cozinha vazia.

Thobias num salto puxou Marisa de seu mundo perfeito.

Acariciando os pelos de Thobias – o gato – em seu colo, distraidamente, Marisa novamente se lembrou: Estou atrasada.

Sim de fato Bianca, Valentina e Daria se atrasaram naquela manhã. Mas não adiantava apressa-as; principalmente a Valentina. Das três, ela sempre fora a mais indelével.
Porem não tinha como negar, pensava Marisa, ao riscar as folhas amarelas de seu caderno. Fosse atrasada ou não, as três primas teriam que encontrar seu ponto final naquele dia.


Não que houvesse prazos ou obrigações; mas ambas já estavam cansadas, assim como Marisa.

Preciso compartilhar... Sei que Realidade Utópica não foi criada com esse intuito, mas como uma de suas regras e não haver regras então n...

Preciso compartilhar...


Sei que Realidade Utópica não foi criada com esse intuito, mas como uma de suas regras e não haver regras então não me sinto tão culpado assim, por impulsionar esse passo...

Tem dias que realmente não sei como posso existir... Não, não é mais uma questão de melancolia existencial/ sentimental, não... É simplesmente uma constatação simples e objetiva que tive numa noite (sempre as noites), sobre mim...

Mas tirando esse fato, ele só serviu para me deixar mais confuso sobre esse “exercício” essa “necessidade” de escrever... Não sei como é para outros, mas comigo nunca houve vozes ou sussurros que me ditassem suas historias, seus medos, suas autoridades e me fizessem escrever... Nunca fui auto-psicografado (acho).

Mas de fato sempre houve alguma coisa que me impulsionasse a escrita, a certos temas que muitas vezes ou mesmo ate na maioria delas, não condiziam sobre minhas vontades, minhas emoções ou visões de mundo, vida, morte, amor... Mas ainda assim escrevia, e Outros viam e vêem sentimentos e emoções ali; tristeza, paixão, garra, vontades, medos; que aqui dentro, no interior nunca passaram, nunca surgiram, existiram? Sim. Mas não naquele momento ou que fossem necessários serem transcritos.

Nunca tive nenhuma relação de fato com a escrita, com a leitura sim. Tenha ânsia por saber, por descobrir, mas acima de tudo por escapar... Escapar da realidade... de poder criar e encontrar meu mundo onde finalmente eu me sinta Um. Onde eu me sinta...

Mas com a escrita era sempre por gosto, escrever me satisfazia me esvaziava, mas nunca houve sentido nisso.

Ate recentemente, naquela noite, da auto existência.

Passei a madrugada toda, e quando digo madrugada toda foi realmente a madrugada toda, tentando dormir (isso é suspeito), tentando me distrair... Mas nem mesmo eu sabia do que ou como sempre o porquê, ate que vi papel e caneta e comecei a escrever. Em cinco minutos escrevi seis paginas de algo que nunca pretendera e que nunca fizera. Pensei com naturalidade, meu estilo de escrita esta sofrendo transformações naturais pelo conhecimento pelas experiências novas vividas, natural... Mas havia algo a mais. Finalmente viera a mim aquele algo a mais que tantos poetas e escritores, pensadores diziam e dizem ter.

Não sei o que é ainda estou descobrindo ainda. Estou discutindo, curtindo essa relação estranha. Mas fato é que a primeira reação a essa coisa nova esta em fase de construção. Sem nome ainda, mas como não sei explicar preferi mostrar.

No próximo post mostrarei um trecho, inacabado, não revisado, mas tal qual foi escrito no papel reciclável e na caneta de cor azul.

Como disse Realidade Utópica não foi feita pra isso, para dar explicações, desabafos; mas como muitas coisas em mim, ela foi descoberta para ser meu mundo, nosso mundo ideal, o que ainda não é...mas um elemento essa Realidade tem, a liberdade.

Já passavam das dez horas e nada de Carla acordar. A noite fora uma viagem em todos os sentidos: vodca, tequila, Jack Deniel's, e alguma...

Já passavam das dez horas e nada de Carla acordar. A noite fora uma viagem em todos os sentidos: vodca, tequila, Jack Deniel's, e algumas orgias de final de noite.

Quase um sábado a noite das antigas. O Marco estava presente, a Bia, o Tony, o José e o Jamil, só estava faltando o Pergas mesmo com aquele sotaque Frances fajuto pra completar a nostalgia de dez anos atrás.

Não que não tivéssemos vivido intensamente nos últimos dez invernos, mas algo se quebrara entre nós nesses 3656 dias que se passaram desde a ultima vez que havíamos nos divertido tanto.

Sempre considerei besteira essa historia de que ao crescermos tínhamos que adquirir responsabilidades, pensar no todo e nunca no Um só... Mas é fato, crescer é a pior parte da vida.

- Cara você não sabe a mina que peguei ontem no carro do Jamil! – dizia exasperado Tony com aquela expressão Dom Juan tão conhecida de Dean.

Com um suspiro e uma careta entre o divertimento e a surpresa, Dean perguntou com igual exasperação:

- Não me diga que foi a gostosa da...

-Carla! Isso aí meu camarada! – revelou todo orgulhoso de si Tony como se fosse um pavão em meio a uma orla de admiradores estupefatos – Eu Tony Ferreira peguei Carla Scobar!

Dean e Tony ainda estavam rindo quando alguém apareceu gritando ao lado deles

- Ahh... Mas não acredito você também Tony? – gritava Pergas enquanto se aproxima com um sorriso no rosto e aquele ar inconfundível de Frances fajuto.

- Ah eu também o que? – respondeu Tony que ainda não conseguia ficar com os dentes dentro da boca.

Não é todo dia que um garoto de 17 anos perdia a virgindade. Ainda mais com a garota mais cobiçada do colégio.

-Deixa eu ver na sua língua como posso explicar Tony... - disse Pergas desdenhando e carregando ainda mais o seu sotaque Frances de cursinho de revistinha – Ah...Você também descabelou o palhaço, afogou o ganso, inaugurou o navio, fez zarpar o submarino, enterrou o Maneco, descascou a banana, molhou o piru, derreteu o picolé...

Todos riram.

- ta ta..entendemos..sim eu também perdi ontem e você não imagina com quem!- desdenhou Tony depois de se recuperar da palhaçada

-Imagino não, porque eu sei! A Bia me contou há dez minutos... - deixou no ar Pergas.

Dean se segurou, mas era o único dos cinco que nunca conseguira agüentar aos suspenses propositais de Pergas.

- Ahn? A Bia? Não me diga que você e a Bia Lervis...?

-Mouá! – respondeu Pergas indisplicente, mas não pôde conter um sorriso satisfeito consigo mesmo.

Todos riram novamente. Todos estavam vitoriantes. Todos menos Dean.

De todos, ele era o único que já havia perdido a virgindade. Cedo, na verdade com 14 anos. Mas sua experiência não fora vitoriosa.

Atlético, inteligente, olhos verdes, boca carnuda, cabelos pretos encerrados num rabo de cavalo e uma argola na orelha esquerda, faziam de Dean o mais cobiçado do colégio Serafim de Abulquerque.

Mas por ironia, Dean perdera a virgindade justamente com a única garota que nunca lhe dera bola. Manuela Veríssimo.

Baixa, cabelos curtos e ruivos, magérrima, sem curvas, mas com um olhar penetrante que ao mesmo tempo em que poderiam causar medo, poderiam fascinar.

Dean nunca curtira garotas fáceis, mas também era exigente. Nunca, Dean Livergan e Manuela Veríssimo estariam na mesma sala se olhando, quanto menos na mesma cama transando.

Mas tudo mudou quando Dean fizera uma aposta: beijar o maior numero de garotas possíveis em um único dia.

Ao fim da noite na festa de quinze anos de Manuela (Dean e amigos só foram convidados, pois Fernanda irmã mais velha de Manuela era apaixonada por Dean e obrigara Manuela a convidá-lo) faltavam apenas duas garotas para desempatar a aposta. Tanto Dean quanto Jamil os maiores pegadores do ano, estavam com 26 garotas cada.

Dean totalmente eufórico e bêbado, num impulso resolveu pegar as duas irmãs de uma vez só, isso daria pontos extras.

Jamil já desmaiara no quintal da frente com duas tequilas numa mão, e um sutiã na outra.

Dean se aproximou de Fernanda e a beijou na frente de Manoela que simplesmente levantou as sobrancelhas e saiu do local. Dean a seguiu e disse que queria um beijo dela. Ela recusou categoricamente. Dean levou um choque nunca ninguém recusara nada a ele antes, ainda mais um beijo dele. Ele tentou beijá-la a força e ela o esbofeteou.

Dean sem razão nenhuma começou a chorar, talvez pelo choque, pela bebedeira ou simplesmente pelo sangue que jorrava de seu rosto, onde Manuela o atingira com a palma das mãos cheias de anéis riscados.

Mas o fato foi que Manoela se enterneceu e se aproximou de Dean para consolá-lo, pensando ilusoriamente que o magoara.

Ele por sua vez se deixou ficar nos braços de Manoela.

Enquanto ela o abraçava, ele sentiu-se quente, eufórico novamente.

Viu que estava tendo uma ereção.

Depois disso ate hoje Dean não se lembra como, mas no dia seguinte ele acordara no quarto de Manuela, sem nenhuma roupa ao lado dela também sem roupa, ainda de camisinha no penis cheio de esperma, e com os seios de Manuela nas mãos...

À época fora a maior fofoca: a esquisita da Manoela e o todo poderoso e são paulino de carteirinha, Dean estavam juntos.

Mas depois daquela noite, Dean e Manoela nunca mais se viram. Ela ficara tão abalada que pedira a mãe para ir passar as feias de meio de ano no sitio do tio. E nunca mais voltou para o reinicio das aulas.

Não que Dean quisesse conversar sobre o que houve, mas o fato dela querer ir embora, e pior não voltar mais, o deixou com uma insegurança tremenda. Será que eu não mandei bem? Será que ela me achou ruim de cama?

Dean ficara arrasado por dias, mas aproveitou bastante o fato publico de que não era mais virgem, era um feito que nenhum de seus amigos jamais conseguira, e Pergas era ate um ano mais velho que ele, e sempre foi o maior pegador da escola.

Mas foi só aparecer Juliette que tudo mudara. Ela o levou na conversa (e nos seios tamanho 48) e depois Dean já era um homem completo!

Um flash, um grito de "Me ajudem!" E Dean corria pra ajudar Pergas a sair de trás do volante.

Ate agora ele não sabia como ou da onde o caminhão aparecera.

Ou como ele sangrava cada vez mais ao se arrastar na direção de Pergas, ou como e o porquê Carla estava no meio da estrada molhada e inconsciente com um corte na cabeça, ou o porquê Bia estava na sarjeta chorando histeria e segurando a barriga contendo seu afilhado de cinco meses, ou o porquê do idiota do Pergas não sair do meio do fogo e de trás do volante do carro todo amassado e parar de uma vez de pedir socorro.

Explosão, escuro, clarão, enfermeiras, Carla lhe dizendo pra ser forte, um vazio no peito e a sensação de que a carne fora arrancada dos ossos num dia intenso de sol...


 

-Dean! Ta doidão ainda amor? Dean? – Carla o chamava do lado direito da cama.

Ela ainda estava nua, sobre ele, com as pernas abertas acariciando seus cabelos e o olhando nos olhos com os seus tão perfeitamente negros.

- Amor você esta bem? Ta passando mal?- perguntou Carla começando a se preocupar com o silencio de Dean

-Não querida, só estava pensando... Pensando naquela noite. Naquela maldita noite... - e seus olhos começaram a lacrimejar. Ele jurara nunca mais chorar pela morte de Pergas, ainda tinha raiva do melhor amigo.

Dean nunca o perdoaria por te-lo abandonado.

Carla o olhou com paixão. E o beijou na boca, languida e demoradamente... Apaixonadamente.

Enquanto a beijava, Dean não podia deixar de pensar.

Aqueles tempos incríveis se foram, os dias incríveis, os momentos incríveis, as pessoas incríveis... Incríveis que jamais voltaram...

Há aqueles incríveis novos, que serão incríveis eternos, pensou ele ao retribuir o beijo de Carla, a quem amava mais que a própria vida; mas fato era que Pergas jamais voltaria seus 14 anos jamais voltariam a passar... Se foram Manuelas, se foram 26 bocas num dia, se foram gargalhadas e primeira vez na porta de um colégio, se foram tempos....que ele gostaria de poder resgatar...mas sabia que não era possível..

Ainda com os lábios colados nos de Carla, Dean sentia seus olhos queimarem, as lagrimas se confundiam com o seu suor causado pelos movimentos de Carla, que gemia baixo.

Mas Dean sabia, que naquele dia mais do que em qualquer outro ele precisava de uma total reconstrução, em sua vida. Mesmo que seus alicerces tenham desmoronado pra sempre.


 

Continua...


 


 

-Já disse não! Não! Eu estava farta daquela farsa idiota. De que me adiantava iludir centenas de pessoas que nem mesmo conheço, pra lucra...

-Já disse não! Não!


Eu estava farta daquela farsa idiota. De que me adiantava iludir centenas de pessoas que nem mesmo conheço, pra lucrar um dinheiro que não seria meu (não totalmente) e que ainda por cima me fazia correr o risco de ser presa por fraude?

Acho que foi o Betinho que teve a idéia inicial.

-Vamos fazer isso Marcela! É fácil, o povo é tudo trouxa mesmo... E alem do mais estamos precisando da grana... Principalmente você!

Ele tinha razão nessa parte. Eu estava falida. Não era segredo pra ninguém isso. E infelizmente nem mesmo pra mim...

O esquema era fácil na verdade. Armar uma lona de seda prateada num dia de sol forte, vender a idéia de que ao entrar na lona se podia obter harmonia, paz... Tudo era simples.

Ir ate uma comunidade budista ou qualquer outra de pseudo religiosos pagãos e adoradores de mantras e natureza e afins, e quando eles pagassem uma generosa taxa de entrada pra adentrar na lona, eu apareceria numa espécie de pedestal dourado bem ao centro da lona, entoando cânticos em latim; que na verdade eram letras de musicas funk invertidas.

O lance todo era enganação, pois o que ocorria era uma simples ilusão de sensação visual... A lona prateada iria irradiar uma luz forte e quente no interior da lona, o que causaria uma espécie de maravilhamento nos presentes já crentes de algo celestial... O lance comigo surgindo de um pedestal era simplesmente pelo fato do pedestal ser dourado e eu ser mais branca que uma folha sulfite nova... O dourado quebraria a luz intensa branca e daria uma sensação de magia com os brilhos dourados ao redor, e eu pareceria um anjo ou mesmo Deus na camisola branca que escolheram pra mim... Já que ninguém naquela situação com os cânticos, com a sede absurda (proibiríamos os presentes de tomarem líquidos, pois alegaríamos que isso iria atrapalhar no ritual de purificação),e mais os cânticos as luzes e minha aparição”fantástica”, levaria qualquer ser humano, burro ou não a um estado de enganosa elevação espiritual..ainda mais se é crente nisso.

Mas eu não achava isso certo. Nunca gostei de brincar com essas coisas de fé e religião. Sempre respeitei as crenças dos outros. Por mais que eu não as tenha.

Mas o cartão estava bloqueado, a luz cortada, estava sem água quente em casa, o gás não passava do final de semana e não tinha nem como procurar outro emprego já que não tinha dinheiro pra imprimir uma única copia de um currículo decente ou credito no bilhete único para me locomover pela cidade.

Alem do mais pensando melhor, não tenho crenças, que mal pode haver?

Só sermos desmascarados e levarmos uma surra tão grande que iríamos parar no hospital ou sermos presos por fraude. E em qualquer uma das possibilidades haveria cama, comida e roupa lavada grátis.

-Marcela pensa bem... - começou a dizer Claudia assim que me acalmei e reabri a porta do meu quarto cinza.

- Vamos começar logo que quero chegar a tempo de assistir minha novela- disse a ela que ficara perplexa, mas radiante, seguindo para o banheiro para me preparar.

Carlos, Mauricio, Alexandre e Pietro nos levaram; a mim e a Claudia; na van preta de Carlos, ate uma cidadezinha próxima a 30 quilômetros da onde residíamos todos em uma falida, mas alegre republica.

Chegando num campo aberto sem muito mato, mas que fedia horrores, devido a um pasto logo à frente, montamos a lona roubada por Pietro àquela manhã, de um armazém vizinho.

Estacas, luzes, velas, propaganda boca a boca, e ao meio dia e meio com o sol rachando sobre nossas cabeças estávamos prontos para fazer reinar a harmonia no local.

Eu subi no pedestal dourado como o previsto, a multidão estava cansada de esperar na fila com sede, ansiosa, como o previsto, o sol estava de rachar como previsto, mas algo estava errado: minha mente.

No momento em que entrei na lona para subir no pedestal dourado, eu soube que alguma coisa estava muito fora de lugar. Não sabia o que era, mas estava com medo, com receio de algo, estava o oposto da harmonia proposta ali.

Eu chamei pela galera pra esperarem, cancelarem tudo, mas o som ligou o cântico ensurdeceu os ouvidos e eu subia... Subia cada vez mais...

O pedestal estava em movimento ou era minha cabeça?... Era difícil dizer, pensar se quer...

Todos gritavam, todos sorriam, eram gritos e batucadas... O sol estava mesmo de cegar...

Estava quente, eu começava a ficar tonta, eu vacilava por segundos, minutos horas talvez e voltava ao mesmo estupor inicial... Lagrimas pareciam querer rolar de meus olhos, mas elas não existiam... Eu era seca, seca como tudo ali ao redor, seca como cada um de nós que tentamos encontrar La fora o que nunca tivemos ou o que nunca teremos aqui dentro...

Eu só queria que tudo aquilo parasse... Que tudo acabasse... Eu só queria por ironia aquilo que fui vender aquilo fora oferecer... Eu queria paz... Queria harmonia...

O sol estava quente... Muito quente...



-Acorda Marcela! Acorda!

Duas sombras, uma alta e outra um pouco mais baixa. Era tarde ou cedo demais.

-O que houve? – perguntei, mas a voz não saia...

Como haveria voz numa garganta sem boca?

Ao meu redor só havia espinhos... Uma pedra bem ao centro do nada e algumas pessoas ao redor igualmente sem lábios... Mas o que eu escutara? Alguém me chamara _ Marcela acorda!

Mas era só parte da lembrança... Da memória...

Naquele dia entraram na lona prateada 57 pessoas. E não saiu nenhuma.



Estamos mortos? Eu, Claudia, Pietro, Carlos e os outros 57? Não sei ainda...

Quanto tempo estou neste lugar que não me atrevo a nomear? Não sei tampouco... Não há horas, não há tempo... Não há nomes, não dedos apontando a direção...

Mas uma coisa é certa... Todos encontraram na lona prateada o que mais queriam... Paz. Aqui, aqui não há voz, aqui não há tempo..tudo em bizarras harmonias...não há como saber se há desespero...ninguém fala, ninguém vê alem da pedra e doa espinhos..

Por isso fica o aviso, fique longe quando vir uma lona prateada sob o sol... A menos que queira aquilo que ela ofereça, caso queira:

"Oferecemos paz e harmonia por um preço razoável! Venha conferir!"

Pensei bem sobre o assunto e resolvi: Farei! Então nos próximos dias, aqui em RealidadeUtópica haverá contos e histórias compilados por mim...

Pensei bem sobre o assunto e resolvi: Farei!
Então nos próximos dias, aqui em RealidadeUtópica haverá contos e histórias compilados por mim.
A primeira será o conto: Harmonia.
Em Breve...

Brasil ganhou A seleção começou no grau E eu vim pro Play Center Escutar Rock and Roll e coisa e tal O Brasil fez dois gols e todo mundo...

Brasil ganhou
A seleção começou no grau
E eu vim pro Play Center
Escutar Rock and Roll e coisa e tal
O Brasil fez dois gols e todo mundo ficou feliz
Na hora do segundo,
Nem sabia onde estava a ponta do meu nariz
O Brasil ganhou
Todo mundo comemorou
Chegaram os roqueiros fazendo barulho
E eu gritei - OHH!
E eu gritei - OHH!
E eu gritei - OHH!!
Oh..Good..
O Brasil ganhou
Todo mundo comemorou
Chegaram os roqueiros fazendo barulho
E eu gritei - OHH!
E eu gritei - OHH!
E eu gritei - OHH!!
Ohh! Ah!

Martin

set list..sera q era essa ? mas deve estra fora de ordem..rsrs afinal eu não estava em ordem ali..porque minha memoria deveria estar?? 8 ...

set list..sera q era essa ? mas deve estra fora de ordem..rsrs afinal eu não estava em ordem ali..porque minha memoria deveria estar??


8 ou 80


memorias

fracasso

admiravel chip novo

medo

desconstruindo amelia

anacronico

agua contida

mascara

na sua estante

brinquedo torto

todos estão mudos

pulsos

me adora

A la amor...ele cresce, se reproduz e morre a cada dia..renasce por milagre, nos traz dor e alegria.. A la amor, paixão intriseca que ressa...

A la amor...ele cresce, se reproduz e morre a cada dia..renasce por milagre, nos traz dor e alegria..
A la amor, paixão intriseca que ressaca a alma e inunda o esprito
faz bater mais forte o musculo que insiste sempre em ressoar..
A la amor, palavra de quatroletras, quatro como odio, quatro uma a mais que a dor
Mas na real o que é o amor?
É estranhamento, é ilusão?
É fato, realidade ou uma perdição?
todos sentem, todos temem, todos sabem,todos não entendem...
É raro e fatidico, é esperança e sentença
É 8 ou 80...é um só agora..ou mais um para empoeirar na estante
É equalizar, conspirar, quebrar e concretizar..
É lagrimas e risos, e sorrisos abraços e xingos..
É parar e não conseguir deixar de se mover...
É essencial é medo tambem..
É tudo nunca, jamais o nado..
É aquilo que move e destroi..
É o que cria, o que nasce o doi..
É aquilo que todos sabem, que todos tem, mas que ninguem sabe explicar ou o que é..
É aquilo que todos reconhecem, mas nunca viram a face..
É fase é eterno, é luxuria, preguisa, gula, misterio...
É ira as vezes, mentira, suspense e drama, é homérico...
É aquilo que muitos comemoram, e tantos outros imploram no dia de hoje..
O Amor!
É aquilo que dita o caminho e o que a cada segundo buscamos e seguimos, como um trilho...um saber pra onde ir...
"Te vejo errando e isso não é pecado
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar....
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham
Que não se curam..não...
E essa abstinencia uma hora vai passar..."
Vai passar...vai...vai...vai...vai...vai...
Vai passar...vai passar...vai passar...vai passar...vai passar...
vai passar... vai passsar...vai passar...tem que passar...
E sempre retorna...sempre..mas por hora: vai passar....

“Não ha como ver cinema sem maravilhamento”..”O cinema é o invisível que mostra o visível” Não tem como eu deixar de postar algo sobre um...

“Não ha como ver cinema sem maravilhamento”..”O cinema é o invisível que mostra o visível”


Não tem como eu deixar de postar algo sobre uma das mais gostosas experiências que tive o prazer de viver nessa minha excursão pela sétima arte.

De um lado Walter Salles, que mostrava aos poucos que ali havia muito mais do que a central do Brasil. Do outro lado, sem poder usar outro termo para designar, o “fodão” Ismail Xavier; pra quem faz cinema sabe que o cara é o cara em questão da sétima arte. Um baita pesquisador da área.

Mediados por um careca que não me recordo o nome.. Rsrsrs..oras não tenho memória!; a cinefilia teve inicio.

Não vou aqui explicar o que é cinefilia, basta saberem que é basicamente o encontro de amantes, aficionados e admiradores, que vêem e fazem cinema reunidos com um único propósito: discursar sobre cinema.

Ali entre verdadeiras aulas de historia, de arte, ainda nos deleitamos com os depoimentos de vida de Walter que mostravam a sua paixão por essa arte que nos encanta e domina ate hoje.

Mas a melhor parte com certeza ficou no momento em que todo o Espaço Unibanco, na Rua Augusta, parou para assistir a um curta de 3 minutos, feito por Salles, para retratar pra onde o cinema estava rumando; qual o futuro do cinema como nos o conhecemos hoje.

Emocionante o filhinho do Salles ali retratado em película de 35 mm com toda a poesia que o cinema é capaz de expressar e toda informação, aprendizado e sabedoria que o mesmo é capaz de transmitir; mesmo que em apenas 3 minutos.

Em resumo, não quis fazer um post de cunho jornalístico ou informativo, somente um registro como o: EU ESTAVA LÀ!

Mas uma coisa é certa, mais do que me ensinar o que é o cinema, a cinéfilia me mostrou que hoje sem duvidas eu sigo no caminho certo; rumo a grande Babilônia de todos nós.

Pensei bem sobre o assunto durante muitos anos de minha vida. Sempre fui criado para não sucumbir a ameaças, não me rebaixar a preconceit...

Pensei bem sobre o assunto durante muitos anos de minha vida.


Sempre fui criado para não sucumbir a ameaças, não me rebaixar a preconceitos e não me desviar dos valores que acredito ou que me convencem de algum modo.

Deparei-me com o termo muito novo, ainda no ensino fundamental. Já fui taxado com esse termo, já sim como todos em uma fase da vida, já me perguntei: será? Ao me olhar no espelho.

Por alguma razão, já me vendei e apontei, e atirei a pedra varias vezes ou ate mesmo passei a pedra ao que estava ao lado.

Mas tudo isso por quê? Somos diferentes... E disso todos sabem. Cada um é livre pra ser quem é... Apesar de sabermos que ninguém é de fato assim... Mas ainda assim isso não é nenhuma novidade. Então Parafraseando novamente Pitty; porque "o olho de fora só vê quão algo é o turbante"?

Questões religiosas? Morais? Não creio... Alias seriam questões de crenças?

Se o que disse Ele: o amor é o que move o mundo... O amor não tem face ou nome, o amor é o que ha em cada um, basta senti-lo e vive-lo. Não é assim que funciona?

O que importa de fato o que está escrito em um livro escrito por humanos? O que importa a opinião alheia?

“Cada aberração ou brado de monstro, só reflete a imagem de nojo que cada um tem dentro de si. Aquele que sente o fedor é o que realmente fede por dentro e não consegue de fato se sentir.”

Se for questão religiosa, não sejamos hipócritas: quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Ninguém é Ele pra julgar, condenar ou banir.

Se for questão moral olhe no espelho ou em volta de cada face ao redor de nós; ou prestar atenção nas vozes da mente do dia-a-dia.

Se for questão de crença; oras amor não tem face, não tem regra, só se sente, se vive...

Se são outras questões; certo, errado, natural ou não; quem decidiu o que era feio? Quem algum dia acreditou de fato no tudo bem?

É... Refleti, pensei; mas não ha conclusão.

Esse dia é marcado, pelo orgulho daqueles que querem se fazer ouvir, daqueles que por muito tempo viveram nas sombras..ironicamente sem poderem sorrir.

Esse é o dia que adotaram como o dia do orgulho gay.

Um dia que não deveria existir. Pois não deveria existir a diferença, a intolerância, a hipocrisia, a indecência do dedo que aponta.

Mas assim como não deveria haver maldade, guerra, injustiça, esse é o momento a que há tempos chamamos de vida.

Mas como existe, aqui ficam meus parabéns! Como uma comemoração realmente.

A todos aqueles que provam a cada dia que um homem não é aquele que nasce com o M de masculino na certidão, mulher não é aquela que nasce com o F de feminino num documento qualquer. A todos aqueles que sabem que um Ser Humano se faz pelas escolhas, pela dignidade que adota...

Independente das escolhas que fazemos, nossas escolhas são nossas, de mais ninguém.

Aos ignorantes a palavra que mais almejam em suas mentes e carcaças dispersas: perdão. Essa é minha opinião.

Se com ela perco meu passaporte ao seu troféu; a salvação; aos bons costumes... Que seja.

O mundo é gay! Isso é incontestável.

Para aqueles que concordam, aumenta o som, entra na dança...

Pois independente da escolha, do dia ou da letra, há tempos que já não temos a inocência de uma criança. Infelizmente...

A todos aqueles que sabem viver e serem livres, a meus amigos e desconhecidos, aqueles que também choram, sangram, amam: aos que se jogam..rsrs.. Sem vergonha alguma, grito: Parabéns pelo seu dia!!


Will

Tava decidindo o que escrever... Como sempre acontece, os planos não obedeceram as idéias. Queria escrever algo de extrema importância, ...



Tava decidindo o que escrever... Como sempre acontece, os planos não obedeceram as idéias.

Queria escrever algo de extrema importância, algo que tivesse alguma relevância a alguém, ou mais, algo importante, necessário.

Sai da frente do Computador e resolvi ir ate à estante, procurar algum cd pra ouvir, pra ver se idéias surgiam.

Sem surpresa alguma me deparei com “Humbug” do Arctic Monkeys, “As Quatro Estações” da “Legião Urbana”, o disco preto do Nirvana, “Admirável Chip Novo” e “Anacrônico” da Pitty.

Claro, depois da escolha obvia, peguei o cd, coloquei no drive do Computador e cliquei no play.

Quando a guitarra entrou em cena inundando meus ouvidos, pra anunciar Pitty com “Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra!”, eu pela primeira vez me dei conta de que algo faltava ali. Não sabia o que era exatamente que estava me causando aquela sensação. Era a Banda que eu adorava que eu me identificava que colocavam em timbres, letras, palavras e melodias o que eu sentia o que se passava em minha mente e no meu coração, às vezes transcendendo o corpo a carne... Mas algo estava diferente, não sabia o que era então resolvi investigar.

Será que o cd estava corrompido, o drive ou o Windows Media Players estavam de frescura novamente? Não. Não era nada disso. Tudo estava perfeito, Tudo Normal. Muito normal.

Avancei algumas faixas ate chegar em “Do mesmo lado”. A batida me contagiava o baixo ali presente fazia minha mente flutuar, o timbre então... Elevava ate o ponto mais alto; da carne, do metal? Sei lá, mas me acalmava ao mesmo tempo em que me dava vontade de gritar, bradar dizer... E então percebi o que era. Percebi o que me causava o estranhamento.

Era a mesma banda ali, mas não eram as mesmas almas. As mesmas pelas quais me identifiquei e que sei que compartilho.

Retirei o cd do drive e fui buscar o Anacrônico. Logo n’A Saideira, um suspiro que não pude evitar. Alivio. Ali sim estava o que eu procurava o que eu conhecia o que eu entendia. Nunca tive problemas com nada em relação a banda Pitty, e quando digo banda, é tudo que são e o que representam; da produção(adoro o Rafa e a mania de enrolar os cabelos) ate mesmo os fãs e sua “devoção”? ... Não... Sua admiração por aqueles que fazem, e agem como eles, ou que simplesmente representam o que sentem, o que vivem... Mas por algum motivo nunca me identifiquei com o Peu. Guitarrista sublime, que sem duvidas me mostrou ate mesmo antes de qualquer outro da banda que rock é estilo de vida e não um estilo musical somente. Mas algo em seus dedilhar pelas cordas da guitarra, não me faziam pirar, explodir em mim...

Lembro-me da época que li na internet (Guitarrista Peu da Pitty é substituído). “Quem é o individuo? Quem será o cidadão? Quer ver que vai fazer merda com a banda...”. Lembro que foi o meu primeiro pensamento. Ouvi o Anacrônico e de cara me apaixonei pelo álbum. Vi que era aquela banda, aquela “pegada” que fazia parte de mim, mais do que o “Chip Novo”. Ali havia agressividade e sentimento na mesma medida, fundidas de uma maneira única. Pensei: “Ate que o cara não é ruim. É igual”. Como estava enganado.

Ao assistir Sessões Anacrônicas, ele me foi apresentado. Martim Mendonça: doido varrido, pirado, roqueiro... E acima de qualquer coisa um Guitarrista em todas as conotações que a expressão admite. Aos poucos esse tal de Martin foi conquistando, encantando, nos fazendo rir (e muito, o que faz de melhor depois de compor e tocar) e vibrar ao acariciar as curvas da guitarra. Estava ali. Como se estivesse o tempo todo. Não era alguém novo, que acabara de aparecer, era Um que sempre estivera ali, só escondido talvez, mas estava ali... Já fazia parte da roda. Por algum motivo, ali estava a banda Pitty que eu conhecia, a que eu queria a que eu mais do que enxergava, via. Estava perfeita. Como o banho de chuva que faltava em Deja Vu.

Lembrei que já o tinha visto de relance em “Admirável Vídeo Novo”, em um dos shows registrados para o DVD.

Muito rápido esse “Cara” roqueiro de alma, guitarrista de coração, mostrou álbum após álbum, show após show, fala após fala, que era também, mais do mais um roqueiro, era um compositor, ator, cantor, pai, marido, amigo; um homem que faz valer a frase “Sou guerreiro!”

Pode parecer pelação de saco, somente uma declaração de um fã. Não ligo o que possa parecer, o que importa é o que é: Eu quis escrever; algo de extrema importância, algo que tivesse alguma relevância a alguém, ou mais, algo importante, necessário. E consegui.

Ou ao menos tentei escrever sobre alguém que é importante, sobre alguém que é de total relevância não só pra mim, mas para muitos, milhares. Mas não consegui escrever algo necessário.

Pois percebo a cada dia, que aquilo que sentimos aquilo que sabemos, não precisa ser posto em palavras. Pois as almas não escrevem, elas só sentem, compreendem a cada nova manhã, a cada por do sol; o que há entre seus iguais.

E isso nós de osso, carne e coração sabemos, vivemos e sentimos a cada novo riff.

Martin Mendonça, você é foda Men!

E não precisamos esperar você ir embora pra percebermos.

Afinal como diz Só Agora: Nós nunca vamos deixá-lo ir. Nunca...



Will Augusto

@willdeanharry
Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.