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Vi ele ali, parado meio de canto... Pensativo. Tantos passaram por ali a sua frente, mas poucos conseguiam chamar sua atenção. Ele estava...

O Príncipe e a Raposa

Vi ele ali, parado meio de canto... Pensativo.
Tantos passaram por ali a sua frente, mas poucos conseguiam chamar sua atenção.
Ele estava em um lugar apenas digno de quem tem poder. Somente quem tinha o poder poderia estar ali onde ele estava; parado, meio de canto... Pensativo.
Ele caiu ali; sem saber muito bem como , nem o porque. Mas foi parar ali.
Ele era alto... E muitos faziam de tudo para chamar a sua atenção. Para tentar entrar em seus pensamentos, decifrar sua mente, pegar ou compartilhar um pouco de seu maximo poder. Outros queriam mesmo o seu coração, que batia calmo, bem lentamente. E ninguem entendia que o poder não era o status de fato... Ninguem entendia...
Outra caracteristica que o diferenciava dos demais: Seu coração era só dele. Poucos podiam de fato escutar suas batidas.
Ali está ele, tão alto ao ser tão pequenino... Parado, meio de canto... Pensativo...
Um dia ele ouviu em algum lugar que o importante era ser ele mesmo.
E mesmo que ele não tenha percebido, aquilo foi o que fez dele o que ele é: Ele mesmo. Tão simplesmentente e completamente ELE.
Ali se encontra em osso: dignidade, o respeito, o amadurecimento, o metodismo, a coerência, a coerência, a responsabilidade, a sensatez...
Ali esta em carne: a luxuria, a sedução, a força, a determinação, a volúpia, o calor, a paixão o desejo...
Ali em coração: a coragem, a amizade, o companheirismo, a empatia, a cumplicidade, o desejo, a ternura, a bondade, o amor, a visão...
Ele era ele. Ali... Caido de uma estrela talvez... Um Principe caido de olhos cor de âmbar... Os olhos... Que guardam na alma algo capaz de cativar o mundo - Como disse a Raposa.
Alguns ainda queriam afasta-lo daqui, queriam roubar seu coração, usufluir de sua carne e corromper seus ossos;Vendar seus olhos. Mas como outros muitos, descobriram; não era possivel. Nenhum deles o viam de fato... Impossivel. Ele era invisivel aos olhos despreparados; só quem realmente conseguia parar ao seu lado e não somente a frente(onde só se segue à frente e nunca se alcança nada) é que o via de verdade e só esses poderiam atingi-lo (e isso justamente por o verem; nunca o fariam).
Um dia, ele encontrou a tal da Raposa... A Raposa quis mais do que poderia ter... Quis ser a flor vermelha de quatro espinhos... Mas não poderia... Não era assim...
A Raposa então olhou pra ele e ali, tão alto ao ser pequeno o viu... O enxergou...
Mais do que isso: O sentiu...
Sentiu-o alem do que os olhos poderiam enxergar... Ou que o coração poderia ver.
Ela ao contrario dos outros ouvia seu coração...
Sentiu que compartilhavam a mesma alma duplicada. Almas gêmeas, eternizadas.
A raposa ficou feliz.
E ele esta ali, parado, meio de canto... Pensativo; com uma raposa ao lado, parada, meio de canto... Pensativa, e observando.
Moral do conto:
Nem tudo que se vê, foi feito pra ser enxergado. E nem tudo que é invisivel não pode ser realmente visto.
Algumas pessoas já vem equalizadas na mesma freguência, que apesar de as vezes não conseguirem encontrar a estação certa; sempre permanecem ali, no mesmo sinal.
O que o Principe e a Raposa pensam parados?
Isso somente a Raposa, o Principe e as estrelas que sabem.


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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.