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Então ele resolveu finalmente se colocar no lugar dele por completo. E viu o que significava. Mas não quis aceitar. Ele sentiu o que signi...

Mais Paciência?

Então ele resolveu finalmente se colocar no lugar dele por completo.
E viu o que significava. Mas não quis aceitar.
Ele sentiu o que significava ter encontrado o unico que poderia não enxergar apenas sua inteligencia, seu corpo, somente suas atitudes. O que não; ao contrario de todo o resto que exigiam dele provas, atos, sempre esperavam, sempre buscavam, sempre mandavam, sempre apontavam, sempre espionavam, poderia apenas aceitar como ele era, suas emoções, seus sentimentos.
Um que poderia não esperar nada dele e ver como ele era, entender tudo pelo que passou e ate talvez sentir o mesmo que ele algumas vezes para poder compartilhar aquilo que ele nem ao menos conseguia compartilhar consigo mesmo, pois machucava. Aquele que o ajudaria a se curar talvez.
Ele sentiu e entendeu isso nele, como era perder o que esteve tão perto de conseguir, o que quase teve. Por ver este, se tornar aos poucos como todos os outros, ou achar isso ao menos.
Em meio a isso, tentar crescer e esquecer o que viu, ouviu, sentiu, chorou e sofreu.
Mesmo sabendo que no fundo jamais podera esquecer ou mudar totalmente. Mas ao menos tentar. Se permitir.
Sim ele viu isso nele.
Então parado ao som de um poema canção que ha tempos o levava a lagrimas ele percebeu duas coisas:
Primeira: todos os genios, ou todos aqueles que não são daqui, morrem cedo, por um motivo; eles não resistem a humanidade excessiva. São corpos humanos, mentes humanas, mas não são sentimentos e essência, sentidos humanos. Isso não. E por não poderem ser quem são, mesmo que isso signifique estar sempre em busca disso, eles caem e partem cedo. Talvez finalmente pro lugar a que deveriam sempre ter estado.
Segundo: Ele era covarde.
E com essa constatação ele chorou. Não pelos motivos de antes, mas por saber que sim, genios e todos aqueles poucos e raros que não são daqui partem cedo. E ele esta a cada dia partindo, não por não resistir como aquele que dizia "ser exagerado" ou aquela do "My baby", mas por ser covarde e não querer aceitar o que esta a sua frente.
Não é o passado que assombra, é o presente que insiste em oculta-lo cada vez mais, ate o dia em que acabamos assim como a morte temendo aquilo que desconhecemos, aquilo tudo que não vemos. Por isso o passado assusta tanto. Pois o acultamos a tanto tempo que a simples perspectiva de re-lembra-lo ou enfrenta-lo nos faz tremer. Pois ja nem o reconhecemos mais.
Covarde por não aceitar que pela primeira vez na vida ele não esta mais só. Isso assusta pois aceitar isso seria ter que aceitar que ele não é unico e não poder justificar mais seus atos e convicções pelo simples fato de não ser daqui.
Covarde por não querer aceitar isso, e se sabotar a cada dia querendo (apesar de dizer ao contrario) se afastar do que é e sempre sera "o diferente". A excessão.
Coloca desculpas de que não quer romper laços (que ele mesmo esta quebrando), não querer que nada piore mais do que ja esta (pelos mesmos motivos; os laços novamente). Covarde por não querer enxergar que não importa qual laço seja este, quão diferente este seja, as mudanças acontecem, mas laços não se rompem, as vezes se desfazem mas jamais rompem, e quando se desfazem basta alguem tornar a junta-los.
Covarde por não aceitar aquilo que lhe é oferecido, por achar que um pode aniquilar o outro. Por achar que não é possivel. Por achar que é mais facil voltar e se conformar com o que era (solitario) sem nem ao mesmo tentar abrir os olhos e pela primeira vez em anos se permitir sentir as coisas ao seu redor e não apenas pensar e tomar decisões. Apenas sentir.
E covarde por não perceber que apesar de dizer que mudou, que cresceu, na verdade continua a ser aquele de uns tempos atras: Provando... Se permitindo desafiar e provando que é capaz, que pode, ou que não é; sempre.
E então ele secou as lagrimas e sentiu.

*Esses foram os trechos que me fizeram ir em busca daquele que pensava estar perdendo.


"Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência..." (...)


"Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?"
(...)
"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara"
(...)
"A vida não pára..."


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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.