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Mais Um Sonho Sonhado



Cara to tão estranho. Meio perdido como sempre, mas é mais. Uma vontade louca e um medo também, misturados. Quero tanto algo que tenho, mas não da maneira certa pra mim.
Então o sonho resolveu vir de novo.
Mas dessa vez diferente.
Eu estava ali, de branco, com um livro na mão. Ele estava na cama dele com todas as companhias de rostos e faces diversas (nenhuma delas jamais fui eu). Ele me observava como se nunca tivesse me visto de verdade naqueles anos de convivência.
Ele Era o meu amigo, O Melhor. Carne e unha; alma gêmea.
Fui pra minha cama, sentei sem nem ligar para o olhar dele – era quase um irmão para mim- abri meu livro sobre não sei o que e comecei a embarcar naquelas paginas...
Ele ainda me observava... Ele... Não... A luz se apagara... Eu segurava uma lanterna... E lia com aquele foco de luz... E ele... Ele transava ali... Gemidos entravam em minha mente... Mas irritava... Porem continuei a ler.
Levanto a esmo e vou para a sala... Lá esta... Um sem face também... Eu o conheço, o beijo e iniciamos nossa própria transa... Silenciosa – o oposto do que Ele fazia no andar de cima...
Opostos somos iguais... Amigos, irmãos não de sangue, mas reais...
Acordo.
E tudo era sonho. Um sonho que queria que fosse real. Um sonho que era pra ser verdade, se um erro eu não tivesse cometido. Um erro que mudou minha vida, que mudou minha força, que mudou meu presente, meu futuro, minha paz...
Meu coração...
Era para tudo ser tão mais simples... Era para eu ser o escudeiro, e ele o companheiro. O que vibra e torce por cada conquista, o que exige conhecer e conceder a “mão” ou não a cada pretendente, o que sai de noite, na chuva no frio para amparar e abraçar a cada nova decepção amorosa e amaldiçoa o filho da puta que o fez chorar.
O que sai para beber e voltar para casa carregado ou carregando, ou que acorda ao lado num motel barato com uma companhia de final de semana para lembrarmos sempre com risos ou com vergonha extrema.
Aquele com quem apostaria quem pegaria mais. O que brigaria, sairia pra esquecer e logo depois passaria horas no telefone infinity para fazer as pazes com algo banal... Rindo daquele zuado pego num momento de pura embriaguez ou de loucura momentânea.
Sempre quis ser o amigo, o irmão. Mas não foi assim.
Queria ser aquele que a simples menção de beijo, desse náusea saca?
Mas não.
O toque por mínimo que seja, por mais que seja em mim, no do lado, na moça desconhecida (nada exclusivo) me faz vibrar, perder o ar, sem saber o que falar, pra onde olhar me controlar pra não sorrir, ou gaguejar.
O falar em minha direção, a mim, escurece e apaga a voz de todos os outros.
A mínima mancada me irrita mais do que poderia prever.
O não saber por um único dia onde esta e com quem esta machuca... Assusta...  Incomoda...
Mas dizem que um dia os sonhos viram realidade. Já não sei se quero que eles virem realidade ou não... Mas quero que virem, seja lá pra que lado for.



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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.