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Ate que ponto o Bem Maior pode ir? A Estrada é longa, tortuosa, nos leva para tantos lugares, nos faz deparar com curvas, des...

O Bem Maior

Ate que ponto o Bem Maior pode ir?















A Estrada é longa, tortuosa, nos leva para tantos lugares, nos faz deparar com curvas, descidas, ladeiras e pessoas em sua extensão.
É um jogo ou uma ventura onde devemos sempre permanecer seguindo, mudando rotas mas nunca estacionar por completo.
Importar-nos com o outro a ponto de esquecer-se de nos mesmos foi algo descrito em um livro antigo de um homem que subiu ao céu.
Fé e ateísmo se misturam e se perdem quando se pensa no amor de um filho aos pais e destes pelos filhos, dos amigos entre si.
Em determinados laços nos colocamos a frente da bala perdida, para que esta não atinja aquele(s) que amamos.
Em outros casos, os fatos revelam uma necessidade de sermos egoístas, pensarmos em nos mesmos antes de tudo e de qualquer um.
Isso é sobreviver? Talvez...
Isso é viver? Com certeza.
O bem maior vem da máxima de que nossa vida e bem estar deve depender de nos mesmos, e não de outro.  Como proceder sabendo que é umas das ultimas pessoas na face da terra com algum alimento? E mais se você possui alguém a quem ama, a ponto de preferir  ser estuprado, comido(literalmente) espancado e morto no lugar desse alguém, aos extremos de preferir você mesmo presenteá-lo com a morte sem sofrimento, limpa e rápida à vê-lo sofrer?
Se um alguém esbarrasse em seu caminho, uma pessoa boa, igual... Não... Um semelhante e pedisse comida e abrigo. Você ajudaria? Talvez seja uma pessoa a mais... Mas significaria um dia de alimento a menos um dia de vida a menos para si e para o ser amado.
Ate que ponto devemos pensar somente em nos mesmos, mesmo à custa de outras vidas?
Ate aonde vai o limite da culpa ou o limite do haver piedade, dó, compaixão, consideração?
São incógnitas elaboradas desde os primórdios das Eras, sem respostas concretas, apenas filosóficas e vivenciais; que nos remetem a nós mesmos, em nossas escolhas, atos e desejos.
Somos parte de um todo que é parte da parte.
Filosofias vãs que só entende quem já teve que se dividir, quem já teve que mudar, quem já teve que encontrar em si A Estrada e o Bem Maior interno e externo sem olhar para trás; no Maximo a ponto de perceber a distancia entre a caça e o caçador que se alternam segundo a segundo.
Todas essas  pautas me vem a mente ao ter visto o filme A Estrada de John Hillcoat; por indicação de UM Alguém. O palco é a destruição, o clima é a descrença e o tema é a sobrevivência onde muitos chamam de amor. Seja o substantivo escolhido para tal, fato é que me fez avaliar alguns pontos, algumas curvas e ate mesmo algumas paradas e desvios sem placas à frente.
O Bem Maior pode lembrar horrivelmente as questões anarquistas, nazistas e ditados; porem é verdadeiro onde se baseia a única realidade conhecida por aqueles que preferem “livrar-se, ao encarar-se” (nessa mesma conjugação falha) – que é o não esperar, levantar e seguir, conquistar e perceber que a vida é feto brinquedo dado, é doado ou presenteado a cada um, a gratidão fica eterna aqueles que a deram, o apego permanece longínquo aqueles que compartilham dela ou que permitimos brincar junto, mas no final ela é só nossa, de cada um. Minha vida é minha e ninguém pode usá-la alem de mim. Esta em minhas mãos jogá-la fora, destruí-la, ou decidir parar de brincar, assim como esta em minhas razões o poder de usá-la, melhorá-la, reformá-la, mudá-la reconstruí-la a bem prazer ou ao bel necessidade.

Somos peças de quebra cabeça e ao deixar outras pessoas completarem  o nosso buraco, espaço, escolhido para representar, nos fazemos simples  moscas em cadáveres fedidos, usufruindo de restos de uma carcaça que já foi quente e que já possuiu um coração.
Somos fantoches da vida e mesmo do Bem maior na estrada cansativa e de rima em rima percebo que depende de mim reforçar os fios, cortá-los ou assumir o lugar do “fantochista”.



PS: A Estrada é um ótimo filme. 
sim, realmente não me arrependo de ter divido com você...


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Um comentário:

  1. Não conheço esse filme, vou procurar e assistir, ótima dica.
    A "estrada da vida" é longa, mas também quando olhamos para trás e vemos o quanto já caminhamos, parece que foi rápido demais.
    Agradeço a Deus pelas pessoas especiais que aparecem no meu caminho, lutas claro, vamos ter, senão que graça tem? rs
    Adorei o texto Will, que Deus abençoe sua vida! Bj

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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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