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Trágico, irônico, anormal, o que incomoda, causa nojo e repulsa o que enlouquece... Tensão... Talvez seja essa dentre as já citadas, a palav...

Trier De Lars Von

Trágico, irônico, anormal, o que incomoda, causa nojo e repulsa o que enlouquece...
Tensão... Talvez seja essa dentre as já citadas, a palavra que mais define a Obra de Lars Von Trier (não  irei dedicar dígitos explicando quem ele é e nem sua trajetória.. Mas para facilitar o “vá procurar saber quem ele é no Google” segue link >> Segue ).
Todos, ou ao menos a maioria de suas obras cinematográficas, sempre causaram em diferentes públicos uma sensação de desconforto e tensão.
Seu cinema não é fácil de ver e compreender e menos ainda de se conseguir absorver.
Em Maderlay, ele nos mostra uma faceta americana assustadora. Porem, o que intriga ali e apavora é o que esta por trás da ironia de Lars; pois Manderlay nada mais é do que um reflexo do ser humano, como ele sempre nos mostrou desde OS Idiotas, e Europa.
Lars é um errante, tal qual Bukownski não vê beleza na vida. E menos ainda no Ser Humano, a quem julga e condena antes mesmo de nascer.
Extremista? Talvez.. Mas funciona. É aquém das histórias fabulosas tão caricatas e compradas por nós ao longo da historia da sétima arte. Talvez seja isso mais do que qualquer sangue, grito, tortura, bizarrice ou maldade que nos faz estranhar o cinema, a visão de Lars.
Em Dogville, esse estreitamento social, político e humano se intensifica em sua amplitude. A que considero sua obra prima e filmografia definitiva, Lars nos mostra que Dogville é todo e qualquer lugar, e que o que ali acontece é tão comum quanto acordar num dia de chuva com preguiça de sair da cama.
Não por acaso o nome de nossa anti-heroina  é Grace.
Alias isso é uma constante. Protagonistas femininas, sempre fortes, mas nunca vitimas extremos.. ou melhor, nunca totalmente puras e inocentes.(talvez Bess de Ondas do Destino.. mas ali havia a loucura do amor e da fé...)
Essa característica do Lars se explica em sua vida pessoal. Criado pela mãe rigorosamente, e dotado de um profundo sentimento de não pertencer ao meio que vive ao planeta que nasceu ao nascimento. Predisposto a melancolia, a depressão.
Porem de uns tempos para cá, Lars voltou-se para dentro de si.
O que resultou em obras como  Anticristo e seu mais recente Melancolia.
Normal considerar essa mudança de visão externa do ser humano, para uma visão interna... Considerando os fatos pessoais e familiares dos últimos anos.
Contudo, em mim notei um distanciamento naquilo que me fez enlouquecer e compartilhar o Lars interno.
Ironicamente, ao mergulhar para dentro de si, Lars parece ter perdido o culhão de nos fazer olhar para dentro de nós.
Jamais me senti tão morto, como depois de uma sessão de Dogville...
Era de se esperar que isso ocorresse agora com melancolia, por exemplo, mas não acontece.
Sim vc entra em estado de imersão..mas mais pela melancolia DELA (de Justine) e não por algo preso e perdido dentro de vc ...
Ao olhar para dentro de si, Lars se projetou para fora de um jeito que já não parece mais funcionar...
Sim, tecnicamente ele esta superior. Ninguém no mundo atual consegue lidar tão bem com as imagens como Lars Von Trier... Mas o que estou divagando aqui são as sensações...
Ainda espero a conclusão de sua trilogia... Sobre os EUA com o profetizado e provavelmente mítico Washington (continuação e terceira e ultima parte da trilogia iniciada com Dogville e Manderlay)...Mas não sei se Aquele Lars de O Grande Chefe, algum dia voltara...
Mas nazista ou não: Hi Trier! o/


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