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Sentar num banco de ônibus e refletir sobre a vida. Poder deitar a cabeça sobre o travesseiro no final da noite e dormir de imediato sem pen...

Vento na Cidade

Sentar num banco de ônibus e refletir sobre a vida. Poder deitar a cabeça sobre o travesseiro no final da noite e dormir de imediato sem pensar em fatos e murros do passado que ainda parecem tirar o fôlego e causar dor.
Conseguir permanecer sob a água do chuveiro quente e não desejar estar em alto mar para se afogar tal qual o Titanic com todas suas riquezas e lembranças perdidas para sempre no fundo do oceano azul escuro.
São tantos momentos inesquecíveis, são tantos risos, e tantas memórias, tantas musicas que significam e pessoas que somam, fatos a compartilhar e dias para se ganhar e existir.
Objetos empoeirados sem função que só permanecem para enfeitar e estagnar, mas que não conseguimos nos desfazer.
São frases soltas, buscando sempre dizer alem do que os de “auto-ajuda” dizem. Dizer e traduzir tudo aquilo que há dentro e em volta e que não conseguimos expressar.
Todos cada vez mais buscando aceitação e se conhecer, uma mar de gente querendo namorar, casar, estar e ser dois e pertencer.
Reflexos do céu talvez, ou das labaredas que o ano transmite como se o fim viesse de dentro e não de fora, como se o mundo dos Maias se referisse ao interior e não a terra de barro e lama.
Necessidade do riso num fim de tarde ou numa madrugada regado a copos cheios que fazem a garganta pigarrear e queimar
Uma busca pela construção de uma bussola perdida e de shows perfeitos.
Ícones mortos e heróis voltando a morrer de overdose sem um hino prometido.
Uma fome de tudo, uma fome de muito, sem apetite nenhum.
E eu apenas esperando a mesa, o cardápio e o brinde daquele que andara junto, numa mesma direção...

*Titulo com referencia à >> Vento No Litoral .


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.