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E naquelas horas que a esperança destoa e vira apenas mais uma palavra, num mar de significados e significantes, paro e penso, fecho os ol...


E naquelas horas que a esperança destoa e vira apenas mais uma palavra, num mar de significados e significantes, paro e penso, fecho os olhos e num suspiro demorado aguardo o momento em que tudo cessara e deixará de não fazer sentido.
São as risadas, as piadas, as horas perdidas para vidas ganhas, são os passos, as cores e a iluminação de shoppings e estantes mal percebidas.
É o ar condicionado deslealmente frio, é o perceber o olhar de canto de olho e disfarçar com uma frase engraçada e inspiradora. São os códigos que dão inveja a NASA e ao FBI.
E o “não obrigado” e o “cala a boca” que falta tanto e se torna orgânico, no que já era mecânico.
As escolhas e indecisões conjuntas em uma certeza – “eu não queria voltar pra casa”.
É aquele “ahh Will...” sem ponto ou virgula, apenas com reticências sem fim, e “enfin’s” e “pois é’s”.
É aquele esperar pelo final de semana, as ideias, as lições monótonas e chatas que fazem falta. É o desafio e as apostas não cumprimidas e aquele entendimento de que é lá que deveria se estar.
É o passar frio e tomar chuva. O notar olhares sobre e alem de tudo ao redor e aqui.
Um dia desmistificando a lenda da "câmera mais vendida do Brasil", ou um dia de loucura total, pegando duas sessões de cinema seguidas, tarde da noite e a adrenalina e medo de não conseguir voltar para casa depois.
E são momentos, como este, escrevendo sem som ou pausa, sem razão ou motivo, com cenas e frases de um capitulo da serie que voltou a assistir, que coloca em xeque um jogo que já parecia estar sendo finalizado.
E daí vem os sonhos que parecem alucinações nas madrugadas e durante a tarde de ócio; desejando contrariamente e sem emoção, e com resignação, que outro personagem, novos olhos e uma nova boca, surja.Uma nova presença, nem que seja passageira, para embarcar e deixar a plataforma para trás.
E principalmente deixar de cerrar as mãos feito pugilista, apenas para não dar os exatos 17 passos em direção a gaveta em que por escolha, decidiu deixar o celular- sempre carregado – guardado, no silencioso e não notar um novo aviso: “você recebeu uma nova mensagem na caixa de entrada”...
Sim, eu odeio recaídas!


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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.