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já não sei mais como escrever. Como teclar ideias e devaneios que se passam na minha cabeça. Minha Sombra me atormenta e me remete a séculos...

Representações de relances de uma mente suburbana - volume I

já não sei mais como escrever. Como teclar ideias e devaneios que se passam na minha cabeça. Minha Sombra me atormenta e me remete a séculos de exclusão e dúvidas sem paz ou soluções.
Me sinto enclausurado em espelhos que não me refletem nada, alem de esquizofrenia, paranoia, psicose, e outras tantas em minha mente.
Sou gente..mas ás vezes nem isso é o bastante para me libertar de ideais controversos.
Toda escada rolante, nos leva pra cima e pra baixo, e segue até completar umavolta, onde o mesmo degrau ressurge no inicio da subida, da descida, como se nunca houvesse feito a viagem, o trajeto. As vezes, novamente, ás vezes, me sinto assim. Estou na viagem, no trajeto sem aparente fim.
Como Guilherme Teixeira uma vez escreveu: Quem dera pudessemos ressuscitar, ou então reencarnar com as memorias de possiveis vidas passadas; para lembrarmos o que há do outro lado..se vale a pena o que nos espera por lá..se é que há lá...pois, nenhum pode ser santo ou demonio suficiente para merecer a redenção ou a maldição definitiva..eterna.
As vezes penso, e assim choco Outros e tantos e ate eu mesmo, ao ter a ideia incógnitoria de: Sera que Ele é realmente o que dizem ser? o que acreditamos?
Sera que Aquele, dito diabo é o mal da historia? Teria tido motivo suficiente para merecer o que teve? Se é que teve?
Sei, o que há de errado? Tal pensamento,tal ideia...? O que há comigo? O que há de errado comigo? Mas será que há?
Só por ser humano, já odeio, ou devo odiar, devo amar e adorar..acreditar..Naqueles que me fizeram chegar onde estou hoje, depois de guerras e de Hitler, ou mesmo o estuprador da rua abaixo? Sim, o obvio...não sei...
Quem escolheu o bem e o mal? quem decidiu o certo e o errado?
Não acho que algo ou qualquer outra coisa possa se abster e ter uma sombra. Ate porque, não acho que algo ou qualquer coisa, possa se abster de ter um minimo foco de luz..
Já pensei que um dia, a historia vai chegar ao fim, e com ele as explicações. Tudo claro. Mas uma vez ouvi: quem disse que toda historia tem que ter um fim?
E é verdade. Se morresse agora, muitas coisas pendentes, como isso, ficariam sem um ponto final definitivo. Não acho que toda historia tem que ter um fim. Já me lancei a tempos da ideia de que não são as respostas..são as perguntas..
Mas isso lança uma perspectiva que nem sempre eu gosto de ter.
Só queria acordar de vez; não parar de sonhar ou ter pesadelos; só acordar, deixar de continuar dormindo.
bradar, sair à rua de pijama e gritar!! Só por gritar e sentir o prazer de ser ouvido. Isso seria simples, tolo, idiota, irracional talvez, mas me faria despertar; mesmo que por um segundo. Me lanço da ideia de Priscila, de que Todos Estão Mudos e por que não?
Aonde a ideia do bem e do mal, tão controversa, parte para um novo ângulo de ideias distintas. Talvez estejamos mudos, ou talvez nunca realmente tenhamos tido vozes..
Ou quem sabe estamos surdos e não ouvimos mais os brados daqueles que ainda se fazem da voz para falar..para lutar..
Ou na verdade estamos cegos; e o que não vemos, não ouvimos ou escutamos para não intensificar o que de qualquer jeito já sentimos a tempos..
Não sei...não sei se escrever, colocar ideias no papel ou numa pagina da internet, fazem diferença, se isso deixa menos anacrônico ou menos monocromatico essa realidade utopica; onde os sonhos e pesadelos parecem mais reais do que a propria realidade dita assim.
Chico e Gil uma vez cantaram:"Quero morrer do meu próprio veneno/ quero inventar o meu proprio pecado/me embriagar ate que alguem me esqueça". Como me vejo quase sempre nessa situação.
Provar o pior de mim, até que me deixem Ser em paz ou em guerra, mas Ser.
Me sentir imperfeito e assumir e gostar de saber que sou.
Não me camuflar à felicidade, e ainda assim ver nas lágrimas de dor , de tragedia, um ovario solto numa brisa morna.
Me olhar no espelho e não temer mais.
Saber que aquele não sou eu, mas sim só um reflexo. Nada mais e nada a menos que isso. nada alem disso. E aceitar que mesmo tentando julgar os Outros, o espelho nunca mostra o que somos de verdade. nenca nos vemos como somos. A imagem que Aquele vê de mim, não é a mesma que o espelho reflete pra mim.
Me abster de ceu e fogo, luz i inferno. Não esquecer que fogo é calor e que reproduz luz. Continuar seguindo a trilha dos tijolos dourados e achar graça de não saber pra onde ir, na encruzilhada vermelha..
Deicar de impor e me deixar ser imposto por Outros e Aqueles e Estes, fora e dentro de mim, sempre mandando, instigando o que fazer. Me livrar da ideia cultura-obrigação. E lembrar que o momento é o melhor tempo que há no tempo.
Me despreocupar com o querer depois de tudo e me aceitar como sou, o mundo como ele é. Claro sempre tentando reformar um pouco...
Certo e errado, bem e mal, cara e coroa, normal ao ser diferente...
E aqui, com a surpresa de saber que novamente sei como escrever alguns resquicios do que se passa na minha mente, me esvair em ideias, em devaneios e valvulas de escape e tentar ser feliz. Com piegas ou sem, não importa. seguir e seguir mesmo que o buraco esteja a frente, presidindo o precipicio.

Apago a luz; vou subir na ponte bamba vendo e ouvindo o soar do canto do passarinho azul...


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.