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Hoje não falarei de mim, nem de amor, confusão, medos ou frustações...magoas. Não falarei Dele tão pouco. Hoje? Hoje é tempo demais... Não.....

Dentre Todas As Coisas

Hoje não falarei de mim, nem de amor, confusão, medos ou frustações...magoas. Não falarei Dele tão pouco. Hoje? Hoje é tempo demais... Não...

Agora falarei de percepções(não usarei a palavra hoje, porque sei que daqui dez minutos posso ou não mudar meus pensamentos).
Vejo tantas coisas ao meu redor que é dificil me prender a um só fato. É a agua que não chega limpa nas moradias mais pobres. É o atendimento mal feito em hospitais publicos, àqueles que não podem pagar por uma prestação de serviços mais "digna", é esse mesmo atendimento mal feito por aqueles que mal recebem o que merecem por suas mãos de obras diariamente "usadas". É o capitalismo e a democracia mal empregadas. As convicções e prioridades mal condicentes. É a imagem de um país sinonimo de esperteza e diversão(mas não do lado intectualmente correto de ser).
É a fachada de paletós e gravatas, é a bola da vez, o jogador que se aposentou, o presidente da potência que nos visitou, o grande vencedor do programa de televisão, a favela asaltada, a traição daquela cantora e a ultima bomba do mês: 'alguem se separa, teve filho, vai mudar de emissora.'
Tudo em conjunto para fazer um país andar, caminhar rumo a "Ordem e o Progresso" ali estampados numa bandeira a cada dia mais esquecida e sem significado, cada estrela parece estar ali apenas com o Hall da fama de Hollywood mas sem os flashes ou a importância histórica...
Então olho mais atentamente e vejo o farol aberto, a criança malandra que ja sabe e tem como usar o olhar da maldição, então vem aquele que insiste em querer chamar estranhos de irmão, para rezar após seu amém e as moedas voando de encontro ao cesto da mão que representa aquele que subjugou-se a salvar algo que hoje com facilidade teria destruido(somos cada um, maças dentro de um inóspito paraiso) , percebo que nada mais importa. É a escola mal vista de mentes que ja não aguentam pensar ou tentar entender.
De ruas e fumaças cada dia mais densas, abarrotadas de pessoas mal pagas, amadas; sedentas de algo que nem elas mesmas sabem o que é.
De tempo que parece mal existir, de seres que sabem que são tantos e a cada dia precisam ser mais, varios; diferentes daqueles que eram e que de repente mal sabem quais são.
De mulheres que não querem ser o Outro, que são Um tambem mas nem sabem o que isso significa. De valores trocados, onde a aparência, o status, o poder, a máscara e o rosto de pedra talhado com minuciosidade vale mais que um sorriso sincero ou um não verdadeiro mesmo se este significar estender a mão a alguem que necessite.
É onde ELES VIVEM. Como em Dogville, você me vale por cada ação que puder me prestar. Por cada suor que puder por mim derramar. Onde ate a mais bela criança ou idoso pode se mostrar o demônio, escravizar por que ja foi escravizado, o fraco que pisa no que não tem força, o pobre que humilha o miseravel. Onde a cara e a coroa são apenas manchas onde o dinheiro fura, queima, atira e mata o proximo que se atrever a crescer onde a tempos outros cairam por terra.
É a terra do Seu MESTRE, nossos mestres. São os ditos Terceiros Paradoxos, nos quais temos que esquecer o que lembramos para recordar e criar o que esquecemos.
Ha tempos a humanidade inventou Deus, a base do existencialismo, onde nada pode se manter por muito tempo, se não houver crença de algo melhor a nos espelhar. Mas a tempos que disso esquecemos. Esquecemos que inventamos. E a cada copo, a cada tragada, esquecemos quem somos, ou no maximo, lembramos quem eramos e como somos realmente.
E ai vem a arma, a adaga de prata, o bigode duplo e a mão direita estendida em sinal rumo ao ceu. Onde jamais estivemos mais liberais nos encontramos na maior penitência, a maior das prisões. Onde nós mesmos possuimos chaves perdidas em molhos de fechadura alguma. Construimos portas que não dão a lugar algum.
E então você me pergunta: Como mudar isso? Há esperança ou tudo é uma grande merda sem jeito, sem lado e sem solução? Me dê uma ideia de como resolver essa questão?
Mas precisa ser resolvido, precisa ser salvo, precisa esperar, aguardar algo, mudar?
Eu respondo a todas: Não sei. Nem você, nem ele, ela, ou o nós ou o eles. É tudo assim. Porque foi assim, sera assim? Não sei. Mas é o que eu percebi.
Não é o que você percebeu. Perceba.
Ou não...
E percebo assim como minhas percepções acima, que fiz um texto, dissertei e preciso terminar com uma conclusão(porque essas são as regras, essa e a condição).
E por isso concluo que:
Dentre todas as coisas que eu não sei, esta o meu universo.


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.