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Destinado àqueles que podem ser afetados por essa batalha: Paulo Guimarães Gabriella Frare Diego Ferreira Erika Bonfim Mãe da Gabs...

Guerra

Destinado àqueles que podem ser afetados por essa batalha:

Paulo Guimarães
Gabriella Frare
Diego Ferreira
Erika Bonfim
Mãe da Gabs



Guerra!
Entendi conceitos e fatos estranhos tardiamente mas os entendi.
Não será a última vez que falerei sobre ele. E nem a ultima vez que o enfrentarei e o escutarei - o sentirei.
Mas pretendo fazer com que seja a última vez que eu seja dominado por ele.
Sempre entendi o conceito e a premissa. Ele e o ódio andam juntos. Sempre sem exceções.
Quando brigamos com nossos familiares; àqueles que por lógica deveriamos amar mais do que tudo; sentimos um sentimento próximo ao ódio e ao rancor... Muitas vezes dependendo da intensidade chega a ser um sentimento homicida. Onde pensamos ou desejamos por nanosegundos se quer em morte, ferimentos violentos ate. Mesmo que não seja de verdade um desejo real. Mas acontece; todos nós ja passamos por isso.
Assim um amor real só é amor quando é capaz de oscilar entre o ódio e o próprio amor. São sentimentos e sensações distintas e semelhantes. A linha que separa um do outro é a paixão, é a entrega.
Muito bem.
Um dia afirmei amar. Mas sempre fiquei confuso por sinceramente não conseguir nem ao menos ter raiva desse amor. E isso caracterizava apenas uma coisa: não poderia ser o amor que eu imaginava ser. Sim era paixão, mas não podia ser amor, apesar de tudo indicar ser.
Sempre fui racional.
Então de repente me vi sentindo raiva, de verdade. Raiva pura. E me deixei consumir por isso sem me dar conta do que isso realmente significava.
Ao perceber choquei-me. Havia fudido tudo. Eu estava a mercê desse sentimento estranho e poderoso.
Parei e pensei. Nunca seria satisfeito. Jamais e isso caracterizava uma escolha minha...escolhi, anunciei a escolha crente que isso seria suficiente em mim para me fazer crer de fato na verdade, na realidade.
Funcionou bem durante alguns dias e de repente percebi mais uma alteração: estava aumentando.
Mas como era possivel? Eu me assustei de verdade. Porque a lógica aqui era: algo assim só poderia aumentar, se multiplicar, se intensificar; com combustível, somente se houvesse motivo. E nunca houve, não havia; então como poderia aumentar? Não era racional isso. Eu estava totalmente perdido em um terreno que nunca havia pisado, onde eu nunca havia estado.
Paralisei e pela primeira vez desde que tudo começara senti receio...Estava perdendo o controle da situação que sempre de certo modo tive. Nunca me descontrolei, sempre sorri e gargalhei, fingi não ver quando na real via, ouvia, e só queria chorar. Eu resistia, eu me domava a jamais deixar nada realmente transparecer só deixar-me mostrar o que não era perigoso. O que não deixaria os outros verem o que eu jamais quis que ninguem visse.
Resolvi reverter o plano e voltar da onde tinha ido. Afinal era o coerente a se fazer.
Porque recionalmente cheguei as seguintes conclusões:

- Era amor.

- Era novo.

- Era incontrolavel.

- Não passaria tão cedo.

Odisfarsar, fingir e tentar não sentir tava fazendo aumentar.
Ou seja o lógico a se fazer era continuar como estava. Confuso, estranho mas minimamente controlável, mesmo que não fosse sempre.
Mas a cada briga, a cada nova discusão ao invez de diminuir ou continuar igual, voltava pior, voltava sendo mais.
Não fazia nenhum sentido.
Então pela primeira vez senti ódio. Ódio puro de quem jamais imaginei sentir. E assustado, pela primeira vez em pânico; corri. Me descontrolei, Me expus e deixei transparecer tudo que guardava com tanto cuidado. Tudo que só eu via, só eu escutava, só eu sabia, só eu...
Mostrei toda fragilidade, toda sensação de alguem perdido e desolado. Desamparado. Alguem digno de dó. Tudo o que jamais admiti que alguem sentisse por mim. Pelo contrário. No geral as pessoas poderiam me odiar, não ir com minha cara, me achar sem graça, estranho, esquisito, inferior talvez, mas nunca sentir pena. Isso jamais. Porque nunca demonstrei ser uma pessoa covarde ou fraca. Porque realmente nunca fui.
Mas de repente me vi fraco, me vi impotente, me vi a mercê desse sentimento que naquele instante era um maldito. Ele estava me dominando irracionalmente, despretenciosamente, incoerentemente. E eu pela primeira vez na vida senti medo, pavor do que estva acontecendo comigo. Eu ja não mandava mais em mim. Já não conseguia domar racionamelte minha vida, meu corpo, meus olhos, meu peito. Eu escolhia mas nada surtia efeito. A escolha escolhia e não mais eu. Eu acabara me tornando o cavalo e não mais o cavaleiro. Pavor.
E dias depois o baque.
Eu sentira ódio. Puro ódio. E no dia seguinte sonhara com esse amor novamente. Ao acordar a raiva o desprezo, o ignorar a frieza.
Para no instante seguinte querer pegar o primeiro ônibus de encontro ao tal.
Eu estava por tanto amando de verdade dessa vez. Irracionalmente, sem explicação; amando mais do que poderia ousar amar ou entender.
Era mais forte que eu. Era algo próximo ao fogo, consumia e mesmo apagado restava as cinzas ou o cheiro de fumaça. Sempre julguei ser balela o lance: mais que a minha propria vida. Afirma agora: não é balela. É assustadoramente real.
Era incontrolável.
Uma vez escrevi que dormia e acordava todos os dias com esse amor. E não foi uma frase poética. Foi literalmente real.
Em algum momento projetei esse amor dentro de mim. Um contrário ao real. Ele estava vivo dentro de mim. E era nele que eu pensava todos os dias, sonhava, deitava e acordava, me confessava, contava meu dia, brincava, jogava, partilhava problemas.
Sem me esquecer do real; claro; mas com essa minha projeção particular pude focar minha amizade pura e inocente no real, sem problemas.Controle.
Esse me amava, retribuia, me desejava, me queria; só não sabia disso ainda, mas agia de acordo sem saber. Ele só nunca pencebera, nunca quis enxergar, mas no fundo sentia.
Era contrário ao real.... Totalmente contrário...
Então nesse desespero, em meio ao pânico da situação, perdido como jamais estive; quis fugir, mas sabia que não adiantaria. Alguma coisa louca so fazia aumentar.
Resolvi deixar o ódio me consumir. Sentir ódio da minha projeção, rancor. E isso me fez demonstrar raiva e desprezo pelo real. Era algo necessário para poder assassinar de vez a projeção em mim.
Não fincionou bem. Mas sempre que há o lapso, o agarro com todas as forças e o deixo agir.
E estou atacando, me escondendo, traçando planos diante da batalha.
Ainda sem entender, ainda com medo, enlouquecendo perdendo totalmente o controle de mim mesmo e das coisas ao redor.
Mas sempre no final da noite, ainda que agonizando; minha projeção insiste em chamar pelo real, seja visualizando um mar de fotos numa pasta no computador, ou emails numa caixa de entrada, ou recados dispersos. Ou textos em blog's. Ou conversas registradas no msn.
Ou ate mesmo a vontade de participar e ouvir/ler: "até mais" e um "oioi (: " com o simbolo ;*
Quero usar a razão que sempre me moveu mas... É guerra.
Atacar!


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.