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O tempo corria pros dois... Na esteira e na ponte cada um deles lutava pela maratona antagônica de um só Era a lei da sobrevivência – ganha...

Os Dois


O tempo corria pros dois...
Na esteira e na ponte cada um deles lutava pela maratona antagônica de um só
Era a lei da sobrevivência – ganhar e perder; perder e ganhar – a ordem fazia a diferença
O tempo corria pros dois e nada os detinha
Um sempre com o pé esquerdo o outro com o pé direito
Quatro pernas, mas apenas duas mãos
Siga a seta de cacos quebrados
Opostos por estarem do mesmo lado
- Desculpa - Um pedia a ninguém
- Jamais e pra sempre – silenciava e escondia o olhar preso
O tempo corria pros dois ou os dois corriam pro tempo
Difícil dizer onde a fabula estava pecando
Difícil prever o final onde faltou o começo e os letreiros
Era tanta coisa, tanto suor... E corria... Corre... Não para... Gira... Não para
Corre... Corre, o tempo correu para os dois
E nem mesmo a eternidade foi suficiente para alcançar-lhes
Os pés cansados, a câimbra... O calor é ofegante
O relógio para, mas o tempo não passa
Feito lebre para as tartarugas
Mas nessa corrida sem prêmios ou regras, sem partida ou chegada
Quem vence? Quem chega? Quem vai?
O tempo corre pros dois... E continua correndo... O tempo...


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.