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O acaso vai me conhecer...  Prevejo e me rendo em tantas teias disformes, em palavras bonitas ensaiadas de dentro para algo alem do palpáve...

Risos e Memorias

O acaso vai me conhecer... 

Prevejo e me rendo em tantas teias disformes, em palavras bonitas ensaiadas de dentro para algo alem do palpável que por segundos me pergunto: que porra eu sou?”
Sabe já me desviei já me abstive, já desisti de tantas coisas, já ate elaborei um plano suicida só para morrer devagar pela minha própria corda, meu próprio assento, meu próprio tiro e bala, só para desconfiar depois que o assassino sou eu e não outro.
Já me culpei por tragédias e crimes que não me pertenciam e ate mesmo por vitorias e conquistas que não me cabiam, nem dentro nem fora como eu almejava.
As memórias os risos e lembranças ficam guardados; tal caixas cheias de bolor para punir e castigar cada caminho não escolhido, cada tamanco deixado na escada ao 12° badalar do relógio com gosto de aboboras cheias de ratos..
Me encontro por vezes num faz de conto inventado para acordar, numa canção de ninar as avessas que feito O Krueger me intimidam e me fazem temer o mundo dos sonhos e a possibilidade deles se verem realizados.
Degusto pesares como quem degusta uma taça de vinho, ou um gozo, um prazer de fim de semana como quem morde, arranca e sente o gosto delicioso e incomparável de sangue, plaquetas e hemoglobinas quentes, frescas com aquele cheiro de ferrugem distinta saída da pélvis de uma virgem saída do banho de espuma...
Penso ser o vampiro e o bruxo, o guerreiro e o protagonista, que a cada dia ruma ao próximo capitulo aquele da virada onde se torna o lobisomem das trevas vilão e covarde.
Me agarro ao racional para não ter que lidar com a emoção de saber que sou dois em um... E jamais um em dois...
Vejo mais destinos, mais escolhos, mais sons, mais imagens, mais cores, mais timbres, mais pulsos, mais horas, mais folgas, tudo mais, nada mais, e sempre mais em mesmo mais.
Daí volto aqui com palavras desconexas, poucas fazendo sentindo, sorvendo e evocando antigos espíritos, antigos questionamentos, antigos sentimentos, antigas saudades, me identificando cada vez mais comigo mesmo do que com antigos mestres e me pergunto: pra que?
Só para alguém me ler e dizer sou foda? Só para alguém me ver e dizer sou fofo? Só para alguém me ouvir e dizer sou especial, só para alguém me julgar e dizer: sou banal, só pra alguém me perder e dizer sou de mentira...
Não sei as respostas das perguntas e muito mesmo se o dois mais dois dito na época de escola realmente forma um par em quatro, mas de algo sei: preciso ser, pra ser, SER, e só pelo anseio disso é que não esqueço e nunca, eu disse nunca, por mais que queira e diga já ter feito, eu nunca deixo o relógio atrasar no modo stand be de espera... Te espera... Te espero...
*clicando no titulo dá para escutar  canção de mesmo nome...


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.