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Vontade de rever o mundo, vontade de conquistar a vida, vontades de me perder e me encontrar. Vontade de parar o tempo e acelerá-lo voltá-lo...

Vontade de rever o mundo, vontade de conquistar a vida, vontades de me perder e me encontrar. Vontade de parar o tempo e acelerá-lo voltá-lo, guiá-lo por entre minhas linhas, vontades e climas, vontade de enlouquecer, mandar o mundo se foder só para sentir o prazer do anti gozo me brindar com suas caricias de revolta e alucinação, vontade de virar cantor, de atuar, de escrever minhas memórias não vividas e aquelas sonhadas a espera de um novo personagem para a virada inicial, vontade de esquecer quem é, quem sou, esquecer as próprias vontades, vontade de enfileirar cada letra lida, cada livro absorvido, cada filme e catalogar por gênero, duração e emoção, vontade de me trancar no quarto com bolachas queijo, vinho e coca cola, sem TV, sem radio, sem som, sem letras, sem palavras apenas o espelho e eu pelo resto da eternidade mortal.
São espasmos que insistem de uma hora para outra me quebrar me aquecer me esfriar e me fazer gente.
Pensar na vida de forma ampla e não apenas o cara, que não me amou, não apenas as amizades que nunca foram às responsabilidades que se acumulam as dificuldades e a preguiça do saber pra onde ir.
Pensar na vida nas pequenas e grandes coisas, o como é insano meu medo de lesmas, o quanto é perigo o meu desapego e necessidade inversa a pessoas, historias, sensações e gostos.
Pensar no que já foi no que sou como ser e não pessoa, na forma que me imponho ou deixo ser, em como sou uma bala perdida que só consegue se expressar através de palavras e nunca da voz, que encanta com o olhar, mas que deixa transparecer a poucos o quão sombrio é.
Pensar o quanto guardo, o quanto sei de muitos e esses mesmos muitos nada sabem de mim, de onde vim onde estou pra onde vou à capacidade de abrir e nunca me abrir.
Receios, medos e imprudências de idades tenras ou comodismo, de saberes metódicos, filosóficos de capacidade extrema de alguém que já viveu muito, absorveu muito e quer sempre mais sem saber demais.
Vontade de perder a vontade nunca encontrada, de saber que os amores impossíveis são aqueles que permanecem para sempre, de saber que o se impor e não fazer sempre quilo que mandam é a formula das pessoas serem felizes, de saber que um lorde levanta depois que os peões, mas sempre bem antes que os vagabundos, e que as feridas tais quais as da pele sangram, curam-se, cicatrizam, deixam marcas, mas com o tempo mal conseguem ser lembradas de onde surgiu ou se já nascemos com elas.
Penso tanto... Tanto... Será que um dia as ruas enlameadas da augusta saberão meus passos? Será que os metros dessa cidade reterão meus sons? Minha respiração, meu fôlego e ar permaneceram em alguma planta, Dara frutos, será que o mundo fará historia com minha vida? Ou quando a estante quebrar e se encher de pó tudo será esquecido tal quais essas palavras, esses escritos, tal quais os créditos finais de um filme que somem na escuridão com o ultimo dígito e a ultima nota de uma trilha sonora jamais tocada?
Tenho vontades... É só disso que tenho vontade de ser.


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Um comentário:

  1. sem dúvida um dos melhores já escrito por você. se havia dúvida que tu não sabia escrever sentimentos e vontade sem usar metaforas elaboradas de grandes poetas, essa duvida se foi. Parabéns, tipo meu chapéu e aplauso de pe

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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.