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Tô aqui, e você aí... Tudo bem... Eu sou o confidente. Assim que me definem de diversas formas. Sou o que escuta, o que ouve, o que ...

Eu Sinto MUITO


Tô aqui, e você aí... Tudo bem...

Eu sou o confidente. Assim que me definem de diversas formas.
Sou o que escuta, o que ouve, o que entende, o que observa. O que dá soluções e conselhos. Sou o pai e a mãe, aquele mentor e Best friend que todos procuram no momento de dor, de pesar, de confusão, de solidão, mas que não se esquecem nunca nos momentos de felicidade e alegria.
Sou aquele a quem todos gostam de partilhar os melhores e piores momentos de suas vidas... gostam?
Não, não gostam, todos confiam. Essa é a palavra.
As vezes me pergunto o que faço, o que sou que consegue transpor a barreira humana de não contar segredos nem para nós mesmos, que faz com que todas as pessoas com quem me envolvo, tenham essa confiança plena em mim, a ponto de deixar transparecer os piores defeitos as mais reveladoras verdades e segredos.
Conheço novelas, conheço series, conheço confissões e catacumbas, conheço passados e futuros, planos, sonhos, anseios, confusões, duvidas, dores, cicatrizes, vinganças, lagrimas, sorrisos...
Conheço lendas e mitos de família e amigos.
Em pouco tempo, feito um conselheiro, eu me vejo na posição de confessionário humano. Em que rezam a mim, em que pedem a mim, em que botam fé em mim.
E me pergunto por quê?
Não entendam mal, amo de verdade e me sinto bem e importante ate, relevante com esse papel que me dão, nessa posição em que me submetem de forma tão natural. Me sinto importante ao saber que de alguma forma sou importante na vida das pessoas, de saber que elas tem uma visão de mim, que nem eu mesmo tenho. Que eles me veem melhor do que eu realmente creio que sou. Me veem como algo, alguém,... Isso por vezes me basta para aguentar o fardo de estar vivo e me faz sentir que tenho um lugar no mundo.
No filme Hugo, do scorsese é dito a seguinte máxima: “creio que somos todos grandes peças desse planeta, e como tais, como nas maquinas não pode haver peças que não sirvam para nada. Assim sendo todas peças tem um propósito, cada peça tem uma função. Basta descobrirmos qual é a nossa”
Me sinto uma peça útil.
Mas muitas vezes, se não sempre, só escuto e não falo, só crio respostas e não perguntas.
É raro dentre todos esses que vem a mim, eu conseguir me expor da mesma maneira que ele. Meus problemas sempre surgem vazios por nunca conto tudo, nunca realmente creio ou formulo fé.
Pode parecer que to me expondo agora, nesse texto... Mas não... Nem um pouco.
Tudo é sempre calculado, editado, milimetricamente e gramaticalmente pensado e planejado, para não transpor além do que suportaria contar.
Assim muitas vezes sofro sozinho, calado, coleciono alegrias e prazeres pequenos mas íntimos que ninguém sabe ou imagina.
Por quê? Não sei... Mas sou assim.
Uma vez me disseram que sou sensível demais e que isso é a minha melhor qualidade na vida e meu pior defeito. Que sou um ser que vive no plano do sensível, que capta tudo.
Ou seja, sinto de verdade cada dor alheia, cada magoa cada alegria. Quando demonstro estar preocupado com alguém ou mesmo alegre com alguém não é por acaso. Eu realmente sei bem o que essa pessoa esta sentindo e passando, por isso sempre sei a palavra certa a solução correta, a compreensão dosada. Porque de forma inexplicável eu sinto o mesmo. Eu consigo me ligar na mesma frequência.
Meu sobrenatural ate... Pra quem crê... Não sei se creio nisso... Mas faz sentido quando se pensa bem..
Mas o que me pergunto aqui, e por isso escrevo é: ate que ponto conseguirei absorver as dores do mundo, e as minhas sem explodir?
Ate quando conseguirei estar aqui, vocês aí e... Tudo bem?
Suspiros..



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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.