Eu te amparo nos braços, te aperto; como quem não quer perder o tempo que ainda possui
Faço de suas escolhas as minhas
Meço cada silaba de seus lábios e lhe olho a cada instante em que não me vê
Me transformo em fazedor de historias...




E é na calada da noite e no alvorecer que projeto meu corpo alem de, que e alem de tudo
Dois corpos, dois tempos em um só relógio, em um só musculo involuntário
Tento entender o que sinto e caio em prantos, em lagrimas, em noites não dormidas
Sinto o prazer o arrepio da pele, na sua pele, áspera, vincas macias, em seus lábios tortos
Em suas espinhas, em seus pelos, sua coluna curvada,
em cada imperfeição feito obra de arte, em que cada linhas e reta,
São minhas curvas de encaixe perfeito - são minhas janelas,
minhas frestas de mundo
Com você crio e resolvo absurdos, desafio muralhas ...

E quando penso por um segundo que tudo é clichê, tudo é passagem
Tudo se resume em presente, passados, futuros e viagens
Lhe busco em meus sonhos. nas imagens produzidas pelas nuvens
Vejo que eis minha espada e não mais minha cruz
E sinto, como deveria sentir.... eu sinto...
E por quanto é amor, por você começo, por você seguindo
Por você, "por ser amor, me invade e fim"*