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Um mito solto, fantasma, encosto. Na ladeira desce feito bolha de outrem  Desenfreado, mostro inchado,  Casto, falho que acha que ...

Sociedade Filosofal - Amém!*


Um mito solto, fantasma, encosto.
Na ladeira desce feito bolha de outrem 
Desenfreado, mostro inchado, 
Casto, falho que acha que é rei
Criatura clara, sombras sem asas, diabos, 
Anjos policiais sem farda e sem lei
Justiça paga, vida enlatada.
Olá! Desculpa! Vamos fazer tudo outra vez
Mistério é pouco já estou bem rouco
Casa sem muro, urro – to puto! coragem quem tem?
Tentando tento tentar sem tempo
Sentimento ameno – Vota, testa, reza sem um altar e amém
Criando alegorias mortais 
Crianças pedem outra vez
Uma voz sem escalas...
Juiz sem roupa, cadeira solta, destoa.
Corro sem rosto atravessa o sinal sem ver
Um coração partido, cantor sem hino, e a casa sem pão
La vai à empregada – de bolsa errada
Bilhete único, estrada, roubo, cansaço e qualquer som
Perdida e gasta se inflama e assa 
Ri, sorri, chora, dorme e não sonha – ô não!
Desistência tensa, arena densa, 
Cavalo sem guia, cego que possui visão.
La vai o surto, sem braço e mudo. 
Caído rico sabe o que é desilusão
Boca travada, língua tão áspera. 
 Mais do mesmo repetido sem nenhuma pontuação
Carne de soja, benção pra sogra
Vira-lata uivando para a rua da solidão
Família inteira, sofá sem mesa, 
Silencio parte, fechem as portas, as janelas que La vem mais um gol
Encouraçado, pião de aço.
Tablado armado, jogada ganha, peças no jogo da perdição.
Tudo tão lindo, sol passarinhos, arco Iris de ilusão.
Amor eterno, Jesus flagelo. 
"Ô livro preto traz a benção que eu já vou morrer!"
Tiro na tela acende a vela, 
Na contramão, ação,
Velha virgem na concepção
Criolo louco, bandidos soltos, 
Medo, meu bem, não tem, não se assuste, pois vai chover.
Digo na lata, saudade acaba.
Veja no espelho – Olha o fim é você!
Na febre inventa mais ferramentas, a pressa que faz estancar.
Confunde e para me diz na lábia – isso mesmo que imaginou que era crescer?
Criado, chefe vitima em xeque, 
Caçador, ator, presa, cordeiro de Deus.
La vem mais pedra- ateu! Na Testa!
Bixa, piranha – mundo da escravidão!
Sociedade filosofal 
Mata sem arma, à mercê.
E ainda somos perseguidos por ela...


*Livremente inspirado em "A Mulher de Roxo" do Álbum Aleluia da Banda Cascadura.
Escrito enquanto escutava exaustivamente no repet eterno essa faixa e com aspirações Bukownskianas...



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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.