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A Parada do orgulho LGBT de São Paulo é uma manifestação social em prol da garantia dos direitos civis da população de lésbicas, gay...

GLBT, e Tantas Coisas




A Parada do orgulho LGBT de São Paulo é uma manifestação social em prol da garantia dos direitos civis da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) que acontece desde 1997 na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Segundo o Guiness Book, a sua edição de 2006 foi considerada a maior parada LGBT do mundo, baseado em estimativas feitas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, que contabilizou 2,5 milhões de participantes. Segundo a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, entidade responsável pela organização do protesto, já em 2004 passou a ser a maior marcha deste tipo no mundo. O evento conta com a participação de LGBT, simpatizantes e pessoas curiosas passando no local. A principal reivindicação contida no evento tem sido o combate à homofobia (tema recorrente desde 2006).
Segundo a SPTuris (empresa estatal de turismo do município de São Paulo), a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é o evento que atrai mais turistas à cidade, e em todo o país só fica atrás do Carnaval do Rio quando se consideram os turistas internacionais. A edição de 2011 foi a que os organizadores estimaram o maior número de participantes: 4 milhões de pessoas.
No Brasil ocorrem eventos de promoção da igualdade para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros em diversas cidades, normalmente em datas diferentes umas das outras. O número de paradas gays está aumentando a cada ano no Brasil tendo ultrapassado as 100 em 2006. Muitas cidades pequenas (inclusive cidades do interior) também estão organizando as suas paradas. Juiz de Fora é uma cidade promissora em manifestações desse gênero. A cidade realiza todos os anos, sempre no mês de agosto, o concurso Miss Brasil Gay. Reúne milhares de pessoas nas ruas da cidade. O evento é organizado pelo MGM (Movimento Gay de Minas).*

Porem, não é bem assim que o trio segue e as caixas de som tocam.
Há muito tempo, a parada deixou de ser sinônimo de manifesto, e partiu para ser sinônimo de festa. Não que isso esteja errado, mas também não esta correto. Vou explicar.
Existem duas vertentes aqui.
De um lado, todo um grupo, que defende a ideia de que a população com orientação sexual GLBT não deve demonstrar ser comum, do ponto de vista de que sim, são diferentes e devem através do choque mostrar essa diversidade, através de fantasias, galerias, cores, musicas e “pegação” ao ar livre. Mostrar a sociedade que estão aqui, fazem parte de um todo, e de um meio e não devem se esconder ou se moldar.
Essa vertente defende o fato de que a Parada deve mostrar exatamente isso, o quão alegres são, o quão numerosos e fortes são, sem se importar com o que a sociedade pensa.
E há outra vertente.
Os que defendem que a parada deve ser um palco de manifesto e conscientização, que deve mostrar que a orientação sexual alheia não tem nenhuma relação com a humanidade que se tem, com a índole ou caráter. E que uma vez que a constituição e os direitos humanos defendem e aceitam que qualquer e todo ser humano que vive em sociedade têm direitos iguais de ir e vir e ser e estar, a sociedade deve entender e compreender que deve haver respeito para com todo cidadão com tal orientação e não se deve haver discriminação.
Essa vertente defende que há conseções sim a se debater e melhorias a se conquistar nas leis do país.
O problema é que se as duas vertentes não caminham juntas. Se caminhassem juntas o sentido da Parada seria exemplar. Mas não é assim.
O que acontece é que de uns anos para cá por influencias externas e internas de interesses políticos e mesmo sociais, a Parada foi taxada e transformada numa data de zuação. Um segundo carnaval, como muitos dizem.
A população ruma à avenida a procura de diversão e liberdade sexual, muitas vezes transformando o dia, num ode a violência, a imoralidade (no sentido de sexualidade gratuita e sem limites ou proteções). Uma verdadeira badalação a céu aberto. Sem um mínimo de manifesto ou ideal. Zuar por zuar.
Há ainda aqueles que rumam até lá, sim com o sentido de manifesto, mas aquele de chocar por chocar, jogar na lata “eu sou gay e daí?” Numa ode a fase rebelde de cada um de nós que em alguns fica impregnado ate o fim da vida. São aqueles que buscam incomodar, vencer pelo cansaço. Que ate tem bons argumentos e conhecimento de causa, mas não olham no espelho para notar o quão prejudicial e contra a própria corrente estão indo. Muitas vezes esses são os piores.
Em tempo, quero deixar claro: não vejo sentido em qualquer ser humano precisar carregar (seja a justificativa que for) um atestado sexual na pele, na cara. Não importa e não deveria importar de onde vem e qual é o seu prazer, a sua afetividade. Nos nossos registros gerais, aparecem apenas por uma questão lógica, se nascemos sob a característica física do sexo masculino ou feminino, apenas. Mas a masculinidade, a feminilidade, o fator ser homem ou mulher vai muito alem da sexualidade. É muito mais questão de identificação consciente do que outra coisa. Não vejo razão de se colocar uma bandeira no peito e dizer: sou gay! Sou lésbica! Sou Bi!
Mas essa é minha opinião. É que da mesma maneira que não vejo razão em dizer: SOU NEGRO estampado na cara, pra que o a cada segundo: “SOU GAY!”? Não entendo... O Orgulho em Ser passa a ser apenas uma condição vazia... Uma falácia. Enfim...
Essa ideia é vendida, deturpada e lucrada lá fora, pelas mídias inclusive. Vira um circulo vicioso, sem fim e sem sentido.
E no dia seguinte tudo volta ao que era. Sem soluções e talvez ate mesmo mais problemas, mais discriminação. Mais intolerância.
Veja; o carnaval aqui em comparação é também uma data de comemorações que perdeu o sentido cultural que tivera e deveria ter. Mas isso fica para outro texto.
A verdade é que a Parada, deveria mostrar e significar o seguinte:
A data deveria representar a conscientização de toda uma sociedade rumo à tolerância e ao debate.
Sim deve representar a força e a existência de toda uma vertente tão comum humana, mostrar e difundir uma cultura social intensa e que sim, mesmo que muitas vezes não reconhecida, que move o planeta financeiramente a anos, em vários seguimentos. Deveria ser um palco onde tais, mostrassem com toda aquela festa, a comemoração por mais um ano de luta em prol da liberdade a tanto tempo esquecida, deveria ser um ode a conquista de uma sociedade em harmonia e respeito. Deveria representar inclusão. Cheia de cores, fantasias sim porque não, desde que não se perdesse o foco de tudo. Que é o sentido da palavra ORGULHO.
Não é isso que vejo mais nas ruas, nas mídias, lá fora.
Talvez seja hora de repensarmos os instrumentos que a banda anda tocando, antes que a bateria exploda, e tudo que se escute seja o silencio de quem não soube se fazer ouvir, cantar ou mesmo se fazer enxergar. Talvez seja literalmente hora de fazer uma Parada.
Em todo o caso: Viva a Liberdade Humana. Viva o Respeito. Viva a vida. E por mais clichê meio Hippie e Beatles que seja: Viva o Amor. Viva o dia do Orgulho GLBT contra a Homofobia!

*Informação Wikipédia


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2 comentários:

Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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