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Vazio... Olha o estupor, a mente, o pente quebrado, os dentes cerrados, e a pele que embranquece sem hidratação. Na calada da noite, o...

Caverna dos Ecos


Vazio...
Olha o estupor, a mente, o pente quebrado, os dentes cerrados, e a pele que embranquece sem hidratação. Na calada da noite, o ontem se repete, e na manhã de agora se refaz.
Ineditismo imediato de atos sem ações.
Consequências em estado bruto. Puto. A colher que cai na sobremesa do chão não passa, mas a raiva chega a latejar nas têmporas sem acusar, só aponta. E dói.
Preparar o café - é consequência.

Resistir ao transito e ao novo por do sol.
Doutrinas, conceitos moralistas. Estende de novo, a camisa molhada no varal de fios roubados.
É o gato. Os fios da cidade captando tudo.
Platão...
Não; Aristóteles... Besteira!

Cada diz mais cada vez mais dia. Menos horas, e a tentativa de selar mais conhecimento, em dados que já atingiram o limite. Cadê o backup?
Tantas possibilidades, tanta liberdade velada, tantos problemas sobrepostos a resolver, é tanta informação por segundo, mas as mesmas vinte e quatro horas de sempre para coexistir; que a angustia dança vela e valsa de nota só.
De querer ser Um e ser obrigado a ser Tantos, sem saber como; a expressão: “é massante", se encaixa.

Uns chamam de frescura da globalização, o novo "to estressado”.
É realidade de época. (?)
Quem não se lembra da “Rebeldia” do passado?.

O casaco adoece no cabide e os dias se arrastam, já não sabem caminhar.
Tudo tanto de novo e de novo...
Vazio.
E de novo, de novo, de novo...

É o sintético fingindo ser orgânico.
Na caverna dos ecos, a teoria dorme, o beijo molhado é calado com outro um pouco mais seco.
Já tão longe do canto dos pássaros...

'De dentro da caverna, naquela manhã, a coruja sábia, que viu fogo por trás das sombras disse ao primata ereto:

“Vai minha criança, jogue o boomerang, estenda os braços e lance. Lance pro alto Esperança.”
O boomerang esperança voou. Alcançou o céu. Não voltou.'


"Livre pensamento em reto torto se indigna
Com o que lhe foi posto pra pensar
tudo aquilo que um dia lhe parecia o certo
Agora começava a mudar

Abriu bem os olhos, olhou para os lados
E viu o quanto todos eram iguais
Grifes de farrapos, cegos da razão
Preferiu então olhar pra trás...

Logo deu no mesmo viu que as direções levavam ao mesmo fim
Que ele era mais um prisioneiro primata dentro do próprio jardim
Perdido na rotina "democrática" de se divertir
Jogando bola na calçada...
Se conformando com o nada..."*

Com o nada...


Naquela noite, choveu concreto.




*Trecho da Musica "Novo Sol" da Banda Mafalda Morfina (Escute no Player Acima)


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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.