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Já me disseram que o tempo trás bagagens... Sou o que sou, sem temer que saibam, mas temente a descobrir o que realmente é. Tenho tantas ...

Tempo Confuso

Já me disseram que o tempo trás bagagens...

Sou o que sou, sem temer que saibam, mas temente a descobrir o que realmente é.
Tenho tantas inseguranças e também tantas certezas que se confundem entre um "oi" e um "tchau".
Me veio assim, de repente, sem esperar. Canções procuradas, textos lidos e sentidos, carinho e atenção que não eram dispensados e conversas de insonia da madrugada.
Não veio assim.
Veio após o primeiro "como vai". A voz, o andar, as historias. As cronicas firmes e detalhadas e a visão de um mundo pratico, coeso, mesmo em toda a estranheza que acopla o seu redor.
Houve medo, mas também houve admiração. Admiração pelas escolhas e posturas. Mas houve medo ainda assim.
Medo de me tornar dependente. Medo de me tornar caçador e caça de minhas próprias armas.
Medo de sentir mais do que deveria e de fazer domingos e sábados espaços de espera.
Então o Tempo subverteu-se e troquei-o, adaptei-o e foi então que percebi: a voz ecoava pelas paredes a cada relação da minha mente com algo seu.
Era a B'jork que me peguei a ouvir e definitivamente bater o martelo. Era filmes de perturbação, de transgressão  de vida transviada e loucuras quase quânticas, de David Lynch a carteiras de identidade queimadas.
Bastava um clique e a lembrança e o interesse vinha. Aprendizado, querer me afogar em vinhos e queijos. Era espera e falta. Rápida, fulminante, como a muito tempo não, algo intenso. Dilacerador.
Você se tornou a calma, mas mais do que isso. Se tornou a segurança, ou melhor. A busca por uma segurança que nunca tive.
Era o corpo aceito tal qual é. Era o sexo tratado como uma masturbação noturna- natural. Era a emoção e o sentimento controlado, domado, sem exageros, velado, não compartilhado mas demonstrável. Amadurecimento onde a adolescência ainda imperava.
Mas o tempo... Foi rápido demais... Ou lento?
A vontade de me provar para mim mesmo surgiu. Querer ser mais, não para alguém, mas para mim. Olhar no espelho e enfim dizer: Esse é Willian; do jeito que estou vindo a ser.
Mas então o tempo soprou...
E agora, mesmo agora, quando o tempo parece parar de girar; O "Horror" do medo, do receio, da duvida, e da confusão pairam sobre a unica certeza.
Paranoias parecem querer vir também. Possibilidades de magoa extrema, sem culpados, mas culposo em mim vem cochichar em uma mescla de percepções e certas escapadas de interpretação, em conversas, fatos e ate mesmo Tempo.
Não sei... Juro que já não sei...
O tempo esta confuso...



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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.