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E la estão os meus sonhos me fazendo viver tudo aquilo que não tenho, que não é, que não foi, que não irá, que é não, mesmo querendo ser si...

Um Lugar Só Meu


E la estão os meus sonhos me fazendo viver tudo aquilo que não tenho, que não é, que não foi, que não irá, que é não, mesmo querendo ser sim.

São realidades paralelas, realidades utópicas de tudo aquilo que parece fazer parte mas não sai, não transparece, não existe, não... É mais negação do que afirmação.

São possibilidades de jeitos, de falas, de personagens, de lugares, de ventos, trilhas sonoras; feito filmes. Nem sempre belos, nem sempre bons, nem sempre felizes. As vezes são aventuras, são terrores e suspenses, as vezes dramas e romances puros, as vezes é pornografia e vezes outra surrealismos infinitos, dicotomias e parcimônias que vão alem da compreensão, sentido, coerência ou mesmo explicações ou preceitos.

São partes de mim, pequenos cubículos sem formas que se fazem vivos em alguma parte dessa minha mente que não cessa e se transforma, expande a cada dia, a cada segundo.

É o sequestrado querendo resistir, é o prometido tentando fugir ao ser perseguido, é o assassino tentando se controlar, é a vitima tentando sobreviver, é o apaixonado tentando fazer continuar, é o moribundo tentando permanecer.

Tentativas vãs que me fazem sentir correto. É lar, é sensação de abraço de mãe, é o quando se tem certeza pelo calor e aconchego de que ali é o lugar correto, é aquele inebriamento de que tudo faz sentido mesmo nas irregularidades e no proibido.

Muitas vezes pensei não fazer parte desse mundo, não pertencer ao comum. E nesses sonhos, penso que penso certo. Talvez eu seja uma alma que ainda vaga a procura do universo correto, um alienígena em busca do caminho de casa, um espirito tão livre em essência preso em terra, numa realidade e tempo que não condiz com o ar que deveria respirar.

Me sinto errante, e aí se explica o quanto acho difícil aceitar, o quanto persisto em não modular de acordo com a frequência que o mundo grita, o quanto tão poucos fazem sentido e se espelham em reflexos. O quanto acho mais fácil e necessário calar e a voz e só deixar as palavras escritas dançarem e cantarem, o quanto as artes se fazem presentes, futuros e um passado talvez inexistente mas tão absoluto que se faz compreensível.

E o quanto meu casulo, minha casa, as paredes, meu cantinho, meus segredos não ditos parecem tão necessários e enfins, onde me protejo, vivo e invento historias e realidades que condizem com meu Eu.

Meu mundo, um mundo que só eu conheço e que tanto quero conhecer por isso.


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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.