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Pela janela do trem percebo uma brisa leve Fecho os olhos para a paisagem e sinto vultos A escada é estreita alguém vai me empurrar e eu vou...

Pela janela do trem percebo uma brisa leve
Fecho os olhos para a paisagem e sinto vultos
A escada é estreita alguém vai me empurrar e eu vou cair
O demônio a espreita engana aceita abraça
Com um olho na nuca e outra na mão
Seu riso é choro de dois mundos – oportunismo e ser oco
Não há vão que ache um vão dentro de quem não consegue enxergar fora
Escurece e já se podem enxergar as pessoas que conseguem escutar:
 - Seus sonhos não valem nada
Boataria chuva e calor introspecção loucura
Sufoca, faz parar...  Pensamentos param
Sem absorver sem exalar, deixar de eletrocutar
Eloqüente a Nick Drake esperando Mars Volta voltar
Melanina que fere, sangue preto escorre por entre o ventre
Sente quente sem pulsar... Pousa a mosca...
O trem pára.
Me obrigam a descer, me obrigam a voltar, me convidam a normalizar
Cuspo no chão, me viro
O trem volta a partir... Penso:
Continuo não sendo daqui...


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Will Augusto. Tecnologia do Blogger.

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.