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É daquele jeito. Lembranças vêm assombrar aquilo que já havia sido exorcizado e comungado pelas doutrinas do esquecimento e superação. Norma...

Dançando...

É daquele jeito. Lembranças vêm assombrar aquilo que já havia sido exorcizado e comungado pelas doutrinas do esquecimento e superação.
Normal.
Uma musica um cheiro, um determinado perfume, uma determinada rua, uma roupa, uma frase um livro. Tudo remete a ele, a eles. Aqueles corpos, aquelas presenças que hoje não passam de sombras distantes. Não projeções minhas, mas projeções ocas vazias de algo que não me pertence mais.
Mudamos, mudei. Foi assim, escolhi a saudade e a perda em benéfico da minha vida, dos meus sonhos, meus anseios e minha capacidade.
Tentei me embrenhar por um caminho e esse resolveu mostrar-se sem saída.
Voltei e descobri que outro caminho poderia ser mais seguro. Não gostei. Voltei ao beco sem saída e criei um novo caminho, Quebrei a parede imposta e fui alem.
Tudo ótimo, a cada dia mais conhecimento a cada dia mais pessoas, a cada dia menos gente dentro e uma multidão fora e ao lado. A cada dia mais reconhecimento, a cada dia mais sonhos e anseios, a cada dia mais musicas, mais riso, menos lagrimas sinceras, a cada dia menos dor e mais feridas, a cada dia menos filmes e mais gravações, a cada dia mais decupagens e menos criações..
É assim.
Sentir falta das tardes no Bahia, da cerveja barata e quase quente, das risadas maldosas daquele estranho na esquina, dos segredos impostos numa manhã do ibira, dos filmes discutidos, das brigas no telefone de manhã, do despertador humano, dos ciúmes bobo, dos sms confusos e proibidos de madrugada, do MSN em confisco federal, dos planos loucos que só nos comprávamos e acreditávamos, dos olhares que diziam bíblias que somente nós sabíamos rezar.
Dos desencontros e esperas, das reclamações. Dos shows quebrados percebendo a mesma influencia pelas primeiras notas, o mesmo amor platônico pela guitarra, as diferenças de gostos e semelhanças de idéias.
Aquele cabelo tosco, e aquela barba ridícula. A bondade por nunca zoar e defender um tweet/postagem.
O braço e a atenção dispensada a cada ‘filhadaputagem’ adquirida, vivida, sofrida.
Mudou da maneira que tinha que ser da maneira que foi e que é.
Apesar da abstinência passada fica a saudade do que foi e nunca mais irá voltar. Sinto... Sim sinto falta do amigo mais do que de qualquer outra coisa... Sinto falta do “vá a merda” “do WilliaM” e dos “bobos,fresco, e Enfims” lançados e resgatados.
É muita “BOSTA...” para se firmar em algo, mas tal qual letras de musica, e tal qual aquela dissecação de “Dançando” numa madrugada qualquer pelo msn, me pego pensando: mudou o caminho e não sei se haverão bifurcações ou retornos.
No mais: saudades...

*Texto inspirado livremente no “I Don’t Blame You” de Suellen Santana no blog >> http://claritromicina.blogspot.com/


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Um comentário:

  1. Saudade, palavrinha que me persegue, aí no Brasil e aqui em Portugal!
    Mas aqui posso GRITAR que todos vão me entender!
    bjs e lindo texto!

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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.