06:15hrs. Acorda. Olha no codificador da net. Levanta o corpo do travesseiro e constata. Volta a dormir.

Fecha os olhos e sonha. Sonhando, emergi em situações. Acorda assustado – sem saber o que é real ou fantasia, o que foi sonho ou promessa – e pensa: será?

Levanta e olha o celular.

Levanta e da alguns passos em direção ao banheiro e se perde no tempo...

Cozinha, cafeteira, panela, fogo e fogão... E senta. Respira e pega a caneta e o papel mais próximos e dedilha scaneações de coisas, e sensações.

Pensa mais. Não lê o que foi escrito e liga o computador.

Abre o navegador e suspira s sem saber o porque.

Fecha os olhos com as mãos abertas e reflete sobre o sonho que teve e a noite não dormida corretamente.

Olha o celular a sua frente mais uma vez.

Ele toca, o coração dispara levemente.

Você vê quem é e deixa tocar ou ignora.

O site carrega no navegador e você diretamente olha por segundos uma foto.

Sorri e os segundos se prolongam por vidas, séculos e milênios, por Terras e universos distantes...

Balança a nuca e sente o arrepio que a transpassou.

Ri de si mesmo e se pergunta: o que há comigo?

Abre o programa de áudio e escolhe musicas sem sentido algum que passam a clarear de forma limpa e equalizada, num passe de mágicas, onde ontem não haviam o porque nem mesmo saber de suas existências.

Fecha os olhos novamente e suspira, pensa em comer e a fome é enorme. Pensa em comer e a fome some. Pensa em pensar, mas já não pensa mais.

Sente odores que não estão ali, sente gostos na boca e sensações nos lábios, braços e pelos que não estão ali.

Sente tudo e vontades e procura saber, não consegue deixar de falar, sussurrar e querer.

Percebe que esta diferente e não sabe ou não quer aceitar o por que. Percebe de novo o porquê aceita mas se assusta: não pode ser.

Não por temer, mas por ser cedo demais... Depois de todo o mais, demais.. É cedo demais..