Posso parecer frágil às vezes... E realmente às vezes sou.

O caminho das contravenções vem ate a mim, a galope, um oito ou oitenta muitas vezes banais por que é sempre igual nada muda. A mesma dor, a mesma tristeza, o mesmo vazio, a mesma saudade, as mesmas lagrimas e o mesmo sorriso torto meio que fujão, querendo não encontrar aquilo que desatina por dentro.

Chega a ser uma droga, cocaína, maconha, anfetaminas, qual prefere? Me rasga, me desperta, me faz viver mesmo querendo morrer; é incrível. È sedutor é perigoso é irreal (?)

Filmes e musicas se encaixam, frases e diálogos de filmes se enfileiram como nunca antes e fazem sentido e motivos de novos textos, novos sons, novas bocas, novos corpos, novos suores, novas vidas, novos corações, mas um mesmo e fatídico pensamento.

No momento de perigo despertou o que adormeceu. Farejou o medo e voltou a debutar por entre as terras que já deveria ter se decomposto pelo tempo e pela temperança da não esperança.

Talvez seja...

São paredes de véu fino e transparente, mas que é impossível de rasgar ou atravessar. Ta ali. Sempre esteve sempre estará. Eu sei. Mas as mãos nunca se tocam... O calor do abraço e do beijo parece a cada dia mais perto e por isso mesmo tão distante... Como se sempre o primeiro da noite ou do dia fosse o da ultima vez... A reação é de controlar o sorriso. Mas o olhar não se contem em procurar a mesma alma vestígio seco e oco que um dia preencheu.

É novela; e sem saber quem sou; protagonista ou vilão, prefiro continuar a me disfarçar de secundário e ser o palhaço do circo chamado mundo... Risos e risadas, besteiras e comedia, terror e medo só para camuflar o que ainda insiste feito lombriga se alimentar de mim aqui dentro...