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“...ele será famoso, todos em nosso mundo saberão quem ele é. Escreverão livros sobre a vida dele. Não me espantaria se o dia de hoje fica...

Draco Dormiens Nunquam Titilandus


“...ele será famoso, todos em nosso mundo saberão quem ele é. Escreverão livros sobre a vida dele. Não me espantaria se o dia de hoje ficasse conhecido como o dia “do Menino Que Sobreviveu”. Ele será uma lenta.”

É. McGonagall estava certa. Nem Sibila poderia ter feito profecia melhor.
Há muitos depoimentos mundo a fora em todos os formatos possíveis de pessoas relatando suas experiências e marcas que essa saga deixou. O que Harry Potter significou em suas vidas e escolhas.
Era o armário debaixo da escada nos dias de medo. O mapa do maroto nos dias de confusão. Era o “Hogwarts – Uma Historia” nos momentos de duvidas. Era a Nimbus 2000 nos dias de tédio. Era uma partida de Quadribol nos dias de disposição.
Seja pela inventividade ou pelo sentimento comum de todos nós – de não nos sentirmos parte de um Todo sempre, e a busca pela compreensão do Amor – fato é, que J. K. Rowling nos trouxe um universo ao qual não se consegue entrar sem que um pedaço dele permaneça em nós.
Muitas pessoas, vem a mim, e perguntam, como posso ser tão apegado a um livro, a uma historia.
Não é incomum, sentirmos os olhos de fora, julgando em silencio, pela incompreensão que tem desse sentimento compartilhado por milhões a cada segundo.
Não adianta tentar explicar. O que tal saga nos trouxe vai alem de explicação lógica do senso comum.
Vai alem de características psicológicas ou emocionais. Vai alem de traços de personalidade.
Só quem viveu e ainda vive aquele universo, consegue compreender o que ele representa mesmo depois de tempos no coração de crianças, jovens e adultos por ai.
É que por mais que saibamos que no final, nada acabou de verdade, que os personagens, a historia, aquele mundo permanece em nós, para revisitarmos e vivermos a hora que quisermos tudo de novo desde o inicio... Que somos livres para viajar e recontar lugares e trechos, que ainda podemos conhecer mais a fundo a “Travessa do Tranco” e desvendar a “Floresta Proibida” mais e mais; a sensação que temos ao ter de aceitar o “fim” ali na tela de cinema, ou ao ver a contracapa vazia do ultimo livro, é que perdemos um amigo. Alguém da família. Um igual.
Era como se um amigo viajasse todo ano, e depois de alguns meses mesmo que demorasse, você soubesse que ele voltaria, trazendo novidades e novas historias para choramos juntos, rirmos, ficarmos apreensivos, enquanto tomamos um café tarde da noite, com uma lanterna sobre a cama ou a mesa da cozinha.
Com o final imposto, é como se esse amigo fosse embora e soubéssemos que mesmo que ele ainda viva que ainda esteja em algum lugar e bem, nós não teremos mais o privilegio e a intimidade de compartilhar nossas vidas, sabendo uns dos outros. Precisamos seguir, como um trem numa nova estação.
Uma relação assim deixa marcas profundas.
É que mesmo que saibamos que tudo não passa de fantasia, de uma historia (ou não), era nessa fantasia, que por momentos, se fazia nossa realidade.
Não é absurdo ao menos entender o fato de que, para alguém que nunca sentiu que nascera no lugar certo, para alguém que tem de lidar com escolhas a todo instante, para alguém que não é daqui, para alguém que imagina muito mais do que a dureza do concreto e da gravidade da realidade permitem, veja em outro mundo, o seu verdadeiro lar.
Jo... Realmente é “Always” e assim sempre será. Creio que não só pra mim, mas pra muitos, o “Draco Dormiens Nunquam Titilandus “ será nosso eterno “Patrono” de vida.
E mesmo que eu continue a não saber lidar com despedidas, com epílogos e finais, - e alias, acho que jamais vou querer aprender - hoje eu entendo de forma plena o que Ela observou em sua “Penseira” futurística.
Sim, Tudo esta bem.





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