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Dos buracos entre as paredes daquele cômodo, se ouvia os sons disformes e cada vez mais altos do escoamento da água suja de chuva que cast...

A hora da Estrela...


Dos buracos entre as paredes daquele cômodo, se ouvia os sons disformes e cada vez mais altos do escoamento da água suja de chuva que castigava a cidade.

No escuro apenas à luz do computador ligado a horas sem funcionalidade, se viam figuras sem rostos que se movimentavam sem real significado ou destino. Viam-se formas, ouviam-se passos. A cada cômodo aberto por cortinas pesadas, alguma marca nas sombras era distingue apenas por borrões e imaginação fértil demais. Ou não.

Colocou-se a digitar aquilo que via, o medo crescente e a prova, o teste do que poderia vir a seguir.
Febre. Sua têmpora queimava, seus lábios tremiam de frio, naquele mormaço vindo do teto em goteiras a cada hora mais alarmantes e de pingos contínuos.
Um suor seco escorria pela pele febril, e ele sentia fome. Mas não sabia o que comer. Não importava isso. Ele estava sentindo espasmos de algo. Sensação ruim. Sexto sentido ou Karma de sensibilidade. Não interessava. Mas ele estava sentindo algo. Algo por vir. E seu corpo reagia tal qual a natureza La fora.
Era como se aquela semana, aquele mês estivesse o preparando para o final que a vida lhe reservara. Desde sempre lhe preparando para cada prova, teste a vir. Emocional, sentimental, pessoal, físico. Medo, ansiedade, desapego, se importar, fé, acreditar, deixar. Tudo em pouco mais de duas décadas lhe fizeram ser um a cada mês, dois a cada semana, e vários cadáveres por hora consumida.

Aquele ano... Aquele ano, dentre tantos e dentre todos... aquele ano...

Era fase atrás de fase, pessoas após pessoas, fatos após fatos, acontecimentos após acontecimentos, escolhas após escolhas. Ate ele aprender o que a vida queria lhe dizer: se prepare. Esteja preparado.
Tal quais seus sonhos premonitórios- talvez?-; ele se via rumo a algo. Como se fosse um filme épico, longo, extenso, ou uma obra literária, contendo vários livros, ate seu derradeiro destino, ate seu clímax final.

Bom ou ruim? Ele não sabia. Mas tinha um palpite...




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Aquilo Tudo que posta no Facebook e mais tantos mistérios que nem mesmo o espelho ou o mundo dos sonhos foi capaz - ainda - de descobrir.